Este artigo traz uma leitura de como as unidades lexicais que nomeiam os esportes originados na língua inglesa são apresentados no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) e no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (DHLP). Com base teórica em Carvalho e Faraco (2011), Carvalho (2009, 1989), Correia e Almeida (2012), Ilari (2007), Biderman (2002, 2001) entre outros, tem por princípio analisar por quais processos esses empréstimos linguísticos passaram entre a língua de origem e a forma registrada no vocabulário e nos verbetes das fontes em análise. Ao mesmo tempo, observa a ausência de unidades lexicais de uso corrente.
Kanavillil Rajagopalan é um estudioso da área de linguística. Por seu trabalho profícuo na área da linguagem, conquistou grande respeito nacional e internacional. Rajan, como conhecido no meio acadêmico, atualmente é professor titular da UNICAMP e tem o seu interesse como pesquisador especialmente voltado para questões que abrangem política linguística. Seu percurso de formação acadêmica foi trilhado na Universidade de Kerala (1966), com o curso de Bacharelado em Literatura Inglesa e na Universidade de Delhi, onde concluiu dois cursos de mestrado: Literatura Inglesa (1970) e Linguística (1973). Também diplomou-se em Linguística Aplicada pela Universidade de Edinburgo (1975). Pela PUC/SP (1982) obteve o título de Doutor em Linguística Aplicada e pela Universidade da Califórnia (1993) o Pós-Doutorado em Filosofia da Linguagem. Escreveu e organizou vários livros: Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e a questão ética, A Geopolítica do Inglês, A língua que nos faz falhar, Nova Pragmática – Fases e Feições do Saber, entre outros.
Esta entrevista foi concedida ao PIBID-UNEMAT, Subprojeto de Letras - Língua Inglesa e realizada na data de 04 de outubro de 2013 pelos alunos-bolsistas, supervisoras e coordenadora de área. Nossos sinceros agradecimentos à professora que muito gentilmente compartilhou sua sabedoria com um sorriso sincero.
Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, sobre a visão de pessoas comuns, especificamente os profissionais que atuam com eletro-eletrônicos, sobre a presença de anglicismos em suas atividades laborais. O interesse por este grupo se configura no fato de serem profissionais que tem necessidade de interpretar os anglicismos que fazem parte da linguagem presente no âmbito profissional para desempenhar, por vezes, funções mais complexas que demandam o conhecimento da parte técnica com profundidade. Desta forma, qualquer detalhe pode fazer a diferença para chegar a resultados satisfatórios. O estudo se apóia principalmente nas discussões apresentadas por Garcez e Zilles (2002), Bagno (2002), Ortiz (2003),Mariani(2004), Rajagopalan (2003;2005) e Justina(2006). Como técnicas de coleta de dados foram feitas observação participante nos locais de trabalho e entrevistas abertas. Os participantes da pesquisa foram três técnicos em eletrônica e quatro vendedores de produtos eletrônicos. Dois grandes temas surgiram a partir da leitura dos dados: o primeiro está relacionado e organizado na forma de crenças e o segundo trata das atitudes adotadas pelos participantes relacionadas ao assunto. A análise e interpretação dos dados foram feitas sob três vertentes teóricas: a vertente da rejeição sumária, aceitação resignada do inglês e a vertente pragmática ou instrumental.
Este texto tem como propósito compartilhar a temática discutida entre a pesquisadora e os professores integrantes do PIBID-Letras-Língua Inglesa resultante de diálogos aprazíveis e profícuos que fertilizaram ideias e proporcionaram reflexões ao grupo de entrevistadores. Esperamos que sejam também preciosas àqueles que objetivam a melhoria da qualidade de formação de professores e do ensino-aprendizagem de línguas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.