Objetivo: descrever o perfil clínico epidemiológico da dengue em Anápolis, Goiás - BR entre os anos 2016 a 2020. Métodos: estudo descritivo de natureza quantitativa. Foram utilizados dados da ficha de notificação de dengue cadastrada no Departamento de Vigilância Epidemiológica. Utilizado o teste qui-quadrado com nível de significância cinco (5%) (p<0,05). Resultados: foram notificados 27.544 casos com o pico em 2019, sendo 54,2% do sexo feminino, faixa etária de 25 a 44 anos 36,7% e cor parda 70,3%. Dos casos ocorridos, 97,7% não foram hospitalizados, predominaram a dengue clássica em 98% e obteve-se cura em 99,9% dos casos. Houve diferença significativa em relação à faixa etária e à classificação da dengue, hospitalização e evolução clínica (p= 0,001). Conclusão: evidenciase que a dengue é prevalente em Anápolis, sendo necessárias estratégias de prevenção e controle do vetor, principalmente, nos períodos de sazonalidade.
Objetivo: describir el perfil clínico epidemiológico del dengue en Anápolis, Goiás - BR entre los años 2016 a 2020. Métodos: estudio descriptivo de carácter cuantitativo. Se utilizaron datos de la ficha de notificación de dengue registrada en el Departamento de Vigilancia Epidemiológica. Se utilizó la prueba de chi-cuadrado con un nivel de significación del cinco (5%) (p<0,05). Resultados: Se notificaron 27.544 casos con el pico en 2019, siendo el 54,2% mujeres, el grupo de edad de 25 a 44 años el 36,7% y el color marrón el 70,3%. De los casos ocurridos, el 97,7% no fueron hospitalizados, el dengue clásico predominó en el 98% y se obtuvo la curación en el 99,9% de los casos. Hubo una diferencia significativa con respecto al grupo de edad y la clasificación del dengue, la hospitalización y la evolución clínica (p= 0,001). Conclusión: se evidencia que el dengue es prevalente en Anápolis, siendo necesarias estrategias de prevención y control del vector, principalmente, en los periodos de sazonalidad.
Objective: to describe the clinical epidemiological profile of dengue in Anápolis, Goiás - BR between the years 2016 to 2020. Methods: descriptive study of a quantitative nature. Data from the dengue notification form registered in the Epidemiological Surveillance Department were used. Chi-square test was used with significance level five (5%) (p<0.05). Results: 27,544 cases were notified with the peak in 2019, being 54.2% female, age group 25 to 44 years 36.7% and brown color 70.3%. Of the cases that occurred, 97.7% were not hospitalized, classic dengue predominated in 98% and cure was obtained in 99.9% of cases. There was a significant difference regarding age group and dengue classification, hospitalization, and clinical evolution (p= 0.001). Conclusion: It is evident that dengue is prevalent in Anápolis, and strategies of prevention and control of the vector are necessary, especially during seasonal periods.
Introdução: Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo Treponema pallidum, frequente entre as mulheres em menacme, podendo na gestação (sífilis gestacional — SG) ocorrer transmissão vertical (TV) (sífilis congênita — SC) em até 100% dependendo da fase gestacional. Entre as complicações da SG estão: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação fetal. Já as consequências da SC são: surdez, cegueira, deficiência mental e natimorto. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), nos últimos 10 anos, mais de 40% dos casos notificados ocorreram no Sudeste, estando o Rio de Janeiro (RJ) com a maior taxa de detecção de SG e de incidência de SC, acima da média nacional em 2017. As altas taxas de SC representam prováveis lacunas na assistência ao pré-natal (PN) quanto à prevenção, diagnóstico e tratamento (TTO) adequados. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado do RJ, em 2017, 8.109 gestantes (93,3%) foram tratadas com penicilina benzatina, 66 (0,8%) tiveram outro esquema terapêutico, 262 (3%) não realizaram TTO e não havia informações sobre 256 (2,9%) gestantes. Entre 2008 e 2018, houve aumento de mais de 13 vezes no índice de SG, comprovando alarmante crescimento dessa doença. A penicilina benzatina é o fármaco de escolha recomendo pelo Ministério da Saúde, no entanto, há ausência desse medicamento em vários estados em razão dessa demanda aumentada e consequente desabastecimento. Esse déficit também pode refletir-se no TTO do parceiro que, se não tratado, pode reinfectar a gestante já curada. Objetivo: Dada a importância do tema, a relevância à saúde pública e possíveis agravos à população, este trabalho objetivou descrever aspectos epidemiológicos da SG no RJ entre 2008 e 2018. Métodos: Consiste em revisão de caráter quantitativo realizada com base em dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período 2008‒2018. Resultados: No período analisado confirmaram-se 43.879 casos de SG, dos quais 1,5% em 2008 e 20,4% em 2018. A partir de 2009, o número vem aumentando a cada ano. As três únicas ocorrências de morte confirmadas por esse agravo foram em 2018. A faixa etária mais acometida foi a de 25‒39 anos, com 68,9% dos casos. Conclusão: Em relação ao número de óbitos pelo agravo notificado ocorridos entre 2008 e 2018, três se deram somente em 2018. Esse resultado demonstra possíveis falhas no acesso ao serviço de saúde e, por conseguinte, complicações materno-fetais decorrentes de uma doença que tem cura se tratada precocemente. A ampliação dos casos também pode se justificar pelo baixo conhecimento sobre as medidas de prevenção e TTO das IST, além da dificuldade de acesso ao TTO. A SG é uma doença de notificação compulsória e, por isso, o acréscimo no número de casos pode estar relacionado à diminuição da subnotificação. Nesse contexto, uma assistência PN adequada poderia reduzir os diagnósticos tardios, o TTO inadequado da gestante e do parceiro e a possibilidade de TV.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.