O feijão de corda é uma leguminosa de clima tropical cultivada em diversas partes do mundo e, no Brasil, é cultivado tradicionalmente na região Nordeste do país. Este estudo foi realizado com o intuito de avaliar diferentes doses de nitrogênio (0kg ha-1; 50 kg ha-1; 100 kg ha-1; 150 kg ha-1) incorporadas ao solo 15 e 35 dias após a germinação, em função da aplicação de boro (0 g ha-1; 675 g ha-1), via foliar. O trabalho foi realizado no Campus Experimental do Centro Universitário UniAGES, localizado em Paripiranga – BA, no período de setembro a dezembro de 2019. Utilizando o delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições em esquema fatorial 4x2, foram avaliadas as seguintes variáveis: número de vagens por planta, peso de cem grãos e grãos por vagem. A aplicação de diferentes doses de Nitrogênio no feijão de corda interferiu significativamente nas médias de produção de vagens por planta, peso de cem grãos (grãos verdes) e grãos por vagem. As aplicações de 100 e 150 kg ha-1 de N foram as que apresentaram os melhores resultados e não diferiram entre si. Já a aplicação de boro não influenciou significativamente apenas na variável vagens por planta.
A cunhã (Clitoria terneatea L.) é uma leguminosa forrageira com ampla utilidade na agropecuária, servindo, principalmente, para a alimentação de animais, podendo ser consumida durante o pastejo ou sendo fornecida posteriormente em forma de silagem, o que possibilita também o estabelecimento de reserva alimentar durante os períodos de seca. Além disso, a cultura também pode ser utilizada na recuperação de pastagens em diversas áreas e locais do país devido à sua fácil adaptabilidade. O experimento foi desenvolvido em Paripiranga, na Bahia, sendo feito em blocos casualizados, tendo quatro tratamentos, sendo os mesmos: T1 testemunha; T2 adubação com esterco bovino; T3 adubação com esterco caprino; e T4 adubação com cama de frango e utilizando cinco repetições. Nas avaliações, objetivou-se analisar o percentual de germinação das sementes em ambiente controlado e em campo, plantadas em duas profundidades distintas, sendo estas, respectivamente, três e cinco centímetros de profundidade, o comprimento da parte aérea das plantas aos 40 e 95 dias após emergência, a matéria seca também aos 40 e 95 dias depois da emergência e também o percentual de germinação das sementes produzidas no próprio experimento. Nos primeiros testes de germinação, as sementes mostraram alto potencial, germinando 91% das sementes em ambiente controlado, enquanto que, em campo, o maior percentual de germinação foi na profundidade de plantio de três centímetros. O T1 e T4 apresentaram maior produção da parte aérea e produção de matéria seca aos 40 dias; já aos 90 dias, T4 permaneceu com maior produção, enquanto que T1 ficou com os resultados mais baixos, de modo que foi ultrapassado pelos resultados de T2 e T3, sendo que estes dois últimos não se distinguiram estatisticamente entre si. No último teste de germinação, as sementes produzidas no experimento demonstraram alta qualidade, embora não tenham atingido um percentual de germinação tão alto quanto o das sementes adquiridas para o início do experimento.
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