A qualidade da água em regiões periféricas que não foram atendidas com saneamento básico, necessitam de constante monitoramento por conta do risco a saúde pública trazido pela qualidade da água e a proximidade de poços e fossas sanitárias construídas de maneira precária. O trabalho classificou o perfil do solo como Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico, com boa drenagem e baixa capacidade de reter cátions e avaliou os parâmetros físicos e químicos do solo e da qualidade das águas subterrâneas de poços do bairro Parque Nova Era, em Cáceres (MT) onde segundo dados levantados não existe saneamento básico. Para análise da água foram selecionados 76 poços, do tipo cacimba e semi-artesiano, onde as variáveis físicas e químicas, pH, temperatura, alcalinidade, turbidez, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido foram mensuradas e comparadas aos parâmetros vigentes na legislação para o consumo humano. As análises indicam que os parâmetros químicos da água não apresentaram diferenças significativas, embora o pH, condutividade elétrica e turbidez tenham apresentados resultados acima dos padrões permissíveis para o consumo exigido pela legislação vigente indicando que alterações dos parâmetros provavelmente ocorreram por conta da precariedade e inexistência do saneamento básico que não foi ofertado pelo poder público e precariedade das construções dos poços do tipo cacimba e semi-artesianos em um terreno com alta permeabilidade.
O mercúrio tem sido utilizado para inúmeras finalidades desde a antiguidade em aplicações terapêuticas, até o uso recente em garimpos de ouro. A Convenção de Minamata restringiu o acesso ao mercúrio em 128 países signatários, entretanto são constantes os registros do uso inadequado. O mercúrio apresenta um longo período de permanência e devido a isto, se mantém incorporado ao tecido do organismo após ser ingerido. Este processo de bioacumulação pode ocasionar a contaminação de toda a cadeia alimentar, nos peixes ocorre a medida em que progridem os níveis mais altos na cadeia trófica aquática, apresentando as maiores concentrações nos peixes carnívoros, topo de cadeia e por ser altamente tóxico, este metal pode ocasionar diversos danos para inúmeras espécies. Diante disto, o estudo tem por objetivo avaliar na literatura cientifica publicada os possíveis efeitos mutagênicos causados em peixes pelo mercúrio. Através do método de revisão sistemática, utilizando uma análise cienciométrica, foram realizadas buscas nas bases de dados online Web of Science e Scielo utilizando as palavras: "contaminação, mercúrio, peixes e ecotoxicologia". Na busca realizada nas duas bases de dados, foram obtidos 123 artigos e após efetuar uma triagem, 46 artigos foram eliminados por não se encaixarem na revisão proposta e 77 incluídos, relatando efeitos mutagênicos em peixes causados pela exposição ao Hg. Os artigos apresentam resultados sobre a caracterização dos danos que o mercúrio pode causar principalmente às células sanguíneas dos peixes, estimulando a formação de micronúcleos e em certos casos, a degeneração das hemácias. O tempo de exposição e as diferentes concentrações de exposição ao Hg podem permitir a adaptação de algumas espécies de peixes, que podem variar de acordo com a influência de fatores abióticos e bióticos, tais como o estágio de vida, hábito alimentar, sexo e tamanho. Com base na literatura revisada, o Hg tem alto potencial mutagênico amplamente relatado para diversas espécies de peixes, causando danos as células sanguíneas, o que pode levar a morte ou perda de qualidade de vida dos organismos contaminados.
Materiais alternativos como a cartilha educativa pode ser aproveitada pelo professor durante as aulas como um material auxiliar, para abordar os conteúdos de forma diferenciada. No ensino de Ciências, existem diversos assuntos que são de difícil compreensão devido à complexidade a exemplo doenças parasitárias. O Objetivo foi confeccionar um material didático para educação básica sobre parasitoses por intermédio da Transposição Didática a respeito das causas, sintomas, tratamento e medidas preventivas. Foram utilizadas diferentes ferramentas para a criação das 10 cartilhas abordando 14 parasitoses, as cartilhas são métodos eficientes para propagar informação e auxiliar a redução e a transmissão de doenças parasitárias.
O mercúrio ocorre naturalmente no sistema biogeoquímico da Terra, mas séculos de atividades humanas, como mineração e queima de combustível fóssil, tem mobilizado quantidades crescentes do elemento na atmosfera, oceano e sistema terrestre. A utilização do mercúrio (Hg) no Brasil data de 1850, e desde a exploração do ouro, é lançado no meio ambiente por fontes antropogênicas. O estado de Mato Grosso, atualmente é suscetível às ações decorrentes de garimpos e indústrias agropecuárias, que possuem descarte incorreto do mercúrio, que ocasiona elevada taxa de toxicidade em ambientes aquáticos, como os peixes, sendo a principal fonte de proteína podendo contaminar principalmente as populações que vivem às margens dos rios. O objetivo desse trabalho foi avaliar a concentração de mercúrio em peixes provenientes do Estado de Mato Grosso, e analisar se estão dentro dos limites permitidos pela legislação brasileira. Foi realizada busca de artigos nos periódicos Capes, SciELO, Scopus e ScienceDirect com as seguintes palavras-chave, fish, mercury e Mato Grosso. A string de busca para todas as plataformas foi fish AND Mercury AND (Mato Grosso). Foi determinado como critério de exclusão, os artigos que não quantificaram a concentração de mercúrio em peixes do estado de Mato Grosso e publicações não originais, como banner, revisão, capítulos de livros, relatórios técnicos, dissertações e teses. Para a triagem dos artigos, foi utilizado o software StArt -State of the Art through Systematic Review, versão 2.3.4.2. Foram indexados nas quatro plataformas 138 artigos resultados dessa string de busca (91,32% da ScienceDirect, 6,52% da Scopus, 1,44% SciELO e 0,72% Web of Science), destes, 92,75% foram eliminados de acordo com os critérios de exclusão estabelecidos. Apenas 7,24% (n=10) dos artigos foram aceitos, e todas as amostras de peixes analisadas estavam dentro dos limites aceitáveis pela legislação brasileira, de até 0,5 mg/kg para pescado não predador e 1,0 mg/kg para pescado predador. Apesar das concentrações de Hg encontradas estarem abaixo do recomendado, é necessário o monitoramento dessas áreas, já que é possível a deposição de mercúrio por diversas fontes antropogênicas. Medidas devem ser tomadas para reduzir a concentração de Hg nos peixes, a fim de minimizar os impactos à saúde, bem como os efeitos negativos sobre a pesca e o turismo de fauna, que se tornaram essenciais em diversas partes do estado. A presença de Hg em concentrações, mesmo nos limites aceitáveis deve ser objeto de estudo para implementação de um monitoramento contínuo deste poluente ambiental.
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