RESUMO:A interação entre pares e com adultos, em situações favoráveis e inovadoras de aprendizagem e com uso pedagógico apropriado das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), pode levar as crianças a desenvolverem comportamentos colaborativos e autô-nomos de aprendizagem, benéficos para seu desenvolvimento intelectual e sócio-afetivo. Nossa hipótese é de que ambientes de aprendizagem computacionais tendem a ser eficazes para esta aprendizagem, pois possibilitam a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento a ser construído, conforme sugerem os aportes das teorias construtivista e sócio-interacionista. O objetivo de nossa pesquisa é compreender como ocorrem estes "novos modos de aprender" que já vêm se desenvolvendo, à revelia da escola e, de modo geral, ignorados por professores e especialistas, desde que as crianças começa-ram a aceder à televisão e aos videogames e se amplificaram e complexificaram com o acesso e uso lúdico do computador e da internet.Palavras-chave: TIC e aprendizagem. Autodidaxia. Aprendizagem colaborativa e cooperativa.
<p class="ResumoRevista">As mudanças provocadas pelas tecnologias digitais de informação e comunicação têm exigido uma integração crítica destas tecnologias no contexto escolar. Para que essa integração não fique simplesmente na inclusão de novas ferramentas e supere o uso meramente instrumental, precisamos repensar a formação do professor. Entre tantos aspectos que precisam ser contemplados, quando se pensa em formação docente, este trabalho destaca a necessidade de uma formação que promova o uso crítico e criativo das tecnologias digitais de informação e comunicação. Nesse sentido, encontramos, na perspectiva da mídia-educação, uma forte aliada para alcançar a formação desejada. Discutimos aspectos fundamentais da mídia-educação, visando contribuir com as pesquisas na área de formação docente e apresentamos duas experiências concebidas e executadas nesta perspectiva. Uma delas acontece com professores de uma escola da rede pública estadual, no município de Águas Mornas – SC, e a outra com professores da disciplina de Física de escolas da mesma rede.</p>
A geração nascida em fins do século XX encontrou uma sociedade saturada de objetos tecnológicos, em particular as tecnologias da informação e comunicação (TIC). Uma das questões mais importantes, que é necessário discutir no campo da educação, diz respeito às desigualdades sociais provocam as desigualdades de acesso que trazem conseqüências insuperáveis para o desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo destes jovens. Para compreender melhor a relação dos jovens desfavorecidos com as TIC, realizamos um estudo utilizando uma metodologia etnográfica, criando situações de aprendizagem por meio de projetos de trabalho em ambientes informatizados. A primeira fase da pesquisa foi realizada com crianças e adolescentes (8 a 13 anos) de uma instituição pública de Florianópolis – SC, que recebe jovens excluídos, dentre eles muitos em situação de risco. Os resultados, ainda que parciais, permitem compreender que o uso pedagógico das TIC funcionou fortemente como um fator de motivação, despertando a vontade de aprender, sobretudo quando propomos projetos de trabalho de interesse dos jovens.
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