No abstract
Objetivo: Evidenciar através da literatura a eficácia da Endoscopia Digestiva Alta (EDA) no pré-operatório de cirurgia bariátrica. Revisão bibliográfica: Em indivíduos obesos, os quais já foram submetidos a diversas opções de tratamentos farmacológicos e comportamentais, a cirurgia bariátrica surge como procedimento ímpar para mitigação da obesidade e de diversas comorbidades relacionadas. Como pré-operatório, muitos cirurgiões utilizam a EDA para diagnóstico e tratamento de possíveis patologias que influenciem na cirurgia a ser realizada. Consideração finais: Apesar da EDA ser uma intervenção utilizada para o diagnóstico de doenças do trato gastrointestinal, a mesma acaba contribuindo na prevenção de complicações que possam afetar o período pós-operatório e até mesmo o operatório em si. Dessa forma, torna-se viável o uso dessa intervenção no pré-operatório devido a relevância que esse procedimento ocasiona para a saúde e bem-estar do paciente. Diante disso, nota-se que a EDA é necessária para evitar possíveis complicações que possam afetar o pós-operatório da cirurgia bariátrica, tornando o procedimento mais seguro e evitando a morbidade e mortalidade.
Introdução: A obesidade é uma doença crônica e incapacitante de causa multifatorial, com um aumento rápido e gradativo, sendo considerado um problema de saúde pública no mundo todo, alterando significativamente a qualidade de vida de seus portadores e estando associada diretamente a uma alta taxa de morbiletalidade. Nesse contexto, o uso do balão intragástrico acaba sendo uma das opções de métodos utilizada para o tratamento da obesidade. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo relatar a implementação do balão intragástrico como o ponto de partida da terapia bariátrica endoscópica. Metodologia: Para a confecção desse trabalho, realizou-se uma investigação integrativa nos idexadores eletrônicos PubMed, Scielo, MEDLINE e Google Scholar. A partir disso, pode-se construir uma revisão bibliográfica a respeito da utilização do balão intragástrico no tratamento da obesidade. Resultados: O balão intragástrico (BIG) tem sido considerado uma opção em pacientes obesos que possuem resistência ao tratamento clínico e à cirurgia bariátrica. Dados epidemiológicos mostram que pacientes submetidos ao BIG, quando acompanhados por uma equipe multidisciplinar capacitada para o manejo destes pacientes, acabam obtendo melhores resultados, sendo essencial o acompanhamento por médicos, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, que, quando trabalhando em conjunto, traçando metas e objetivos, contribuem para melhores resultados. Conclusão: O uso do balão intragástrico quando associado a uma equipe multidisciplinar, modificações nos hábitos alimentares e exercício físico adequado, pode se considerar uma opção terapêutica segura e eficaz para o tratamento da obesidade. Palavras-chave: Obesidade. Balão intragástrico. Perda de peso.
A hanseníase é uma patologia infecciosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, ao qual é uma bactéria gram-positiva resistente e que pode infectar os nervos periféricos. Sendo assim, a hanseníase é considerada uma doença com um alto poder infeccioso e baixo nível patogênico, e por isso, associada a 95% de imunidade na maioria das populações de ocorrência. Nesse contexto, o modelo mais eficaz a ser adotado para o controle da hanseníase baseia-se na complementariedade das ações; com início no diagnóstico precoce, tratamento especializado e contínuo dos casos diagnosticados, prevenção de incapacidades, vigilância aos contatos domiciliares do paciente, até a alta por cura. Contudo, alguns pacientes podem apresentar reação hansênica tipo 1, reação essa que ocorre frequentemente logo após o início do tratamento, apresentando reações inflamatória granulomatosa e necrose tecidual concomitante ao possível comprometimento neurológico sintomático. Em contrapartida alguns pacientes podem apresentar a reação hansênica tipo 2, reação essa que ocorre geralmente durante e após o tratamento e é determinado pela manifestação de nódulos na pele de aparecimento súbito. Assim, o tratamento da hanseníase é poliquimioterápico, ambulatorial e utiliza esquemas terapêuticos padronizados, preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Valendo lembrar que a hanseníase é uma doença curável, controlável e de tratamento gratuito.
Objective: Bibliographically analyze the challenges, importance and difficulties of adherence to treatment in individuals with celiac disease. Bibliographic review: Celiac disease (CD) is an autoimmune disease due to intolerance to gluten, which makes it difficult for the body to absorb nutrients and water. CD has a prevalence of up to 1% of the world's population, of which approximately 300,000 Brazilians are carriers. The pathophysiology of CD occurs by an inflammatory activation that occurs mainly by immunological processes mediated by T cells, damaging the microvilli and leaving the intestine with a smooth appearance. Due to the inflammatory process, the classic picture of malabsorption generates symptoms that include diarrhea, steatorrhea and lack of appetite, as well as extra intestinal manifestations that include dermatitis, malnutrition, pubertal delay and others. Currently, it is understood that there are not many treatment options for CD, since the gluten-free diet is the only one that is effective for these patients. Therefore, adherence to such therapy is not so simple, since there are a number of social and economic difficulties that hinder this process. Final considerations: Although CD has a simple therapeutic option, it involves several intercurrences which impair adherence to treatment and can cause consequences for celiac patients. That said, promoting access to information about CD is important not only for celiac patients, but also for the general population in order to facilitate better and simplified access to gluten-free products.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.