Resumo: O presente trabalho busca propor uma alternativa de explicação para a hipnose de Milton Erickson (1901-1980) a partir da noção semiótica de iconicidade, que consiste na capacidade dos signos em transmitir qualidades de seus objetos. Neste trabalho, a possibilidade de explicação será desenvolvida, a partir de uma ilustração clínica de Erickson, em torno da discussão sobre três questões principais: a heterogeneidade da experiência hipnótica, a temporalidade e o papel do eu face às influências do inconsciente. Ao apontar as diferentes potencialidades lógicas dos signos, a iconicidade oferece subsídios de grande pertinência para compreender a diversidade do tecido vivido que compõe a experiência hipnótica, a presentificação da experiência de tempo e as diferentes formas de inserção e relação do eu quanto ao universo inconsciente que o precede. Nesse sentido, as contribuições daí consequentes são de grande pertinência para favorecer o afastamento de uma lógica puramente tecnicista da obra de Erickson, como também debates e apropriações coletivas em torno da mesma, condições necessárias para seu progresso como proposta de pensamento e terapia.
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