ResumoInvestigamos relações entre bem-estar psicológico e inteligência emocional, em amostra de conveniência com 120 indivíduos, homens e mulheres, 60 de 45 a 55 e 60 de 60 a 69 anos. Instrumentos: duas escalas multidimensionais, Escala de Desenvolvimento Pessoal e Medida de Inteligência Emocional. Resultados: em automotivação e autoconsciência (MIE) os 2 grupos de idade masculinos pontuaram mais alto do que os femininos. Ocorreram correlações significantes entre automotivação (MIE) e auto-aceitação, propósito, crescimento pessoal, domínio e geratividade -manter e oferecer (EDEP). Análise fatorial da EDEP resultou em 5 fatores que separaram as competências relacionadas ao autodesenvolvimento e às relações interpessoais. Bem-estar psicológico e inteligência emocional não se comportaram como construtos independentes e nem foram consistentemente afetados por gênero e idade. Palavras-chave: Bem-estar psicológico; inteligência emocional; meia-idade; velhice; gênero.Emotional Intelligence and Psychological Well-being among Middle-aged and Old Men and Women AbstractThere was carryed out a descriptive study aimed at investigate relations between psychological well-being and emotional intelligence. There was a convenience sample with 60 middle aged (45-55) and 60 old (60-69) males and females. Measures: Self-development Scale and Scale of Emotional Intelligence. Results: Male subjects scored higher than female on self motivation and self conscientiouness (MIE). There occurred significant relations between self motivation and self acceptation (MIE), and between self motivation and purpose, personal growing, mastery and generativity (maintenance and offering) (EDEP). Factorial analysis performed on EDEP resulted in five factors. Self development dimentions splited from others related to interpersonal relationships. Psychological well-being and emotional intelligence did not behave as independent constructs neither were consistently affected by gender and age. Keywords: Psychological well-being; emotional intelligence; middle-age, old age, gender.Psicologia: Reflexão e Crítica, 2005, 18(2), pp.292-299A tradição de estudar o ajustamento da personalidade do adulto em termos de auto-percepção de competência pessoal e de atendimento às normas sociais remonta a uma preocupação da comunidade científica (Allport, 1961; Bühler; 1935;Erikson, 1950; Jung,1933; Maslow; 1968; Rogers, 1961, citados em Ryff, 1989b, mas é recente o renascimento do interesse pelo assunto, dentro de uma perspectiva reconhecida como psicologia positiva (Neri, 2002; Seligman & Csikzentmihalyi, 2000). Nesta perspectiva, a literatura especializada assume que o ajustamento pessoal tem como indicadores o bem-estar subjetivo e o bem-estar psicológico. Para Diener (1984), que usa indiscriminadamente os adjetivos subjetivo e psicológico, o bem-estar subjetivo é indicado por satisfação com a vida, por afetos positivos e negativos e por senso de felicidade. Ryff (1989aRyff ( , 1989bRyff ( , 1995 discrimina entre bem-estar subjetivo e bem-estar psicológico, definindo...
RESUMO O aumento populacional de idosos gerou uma preocupação e uma necessidade de repensar políticas e práticas relacionadas à velhice, demandando assim o desenvolvimento de pesquisas que investiguem as variáveis físicas e psicológicas a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos idosos. O objetivo da pesquisa foi identificar os comportamentos de saúde, o senso de controle e a qualidade de vida dos idosos residentes no município de Patos de Minas-MG. Participaram do estudo 364 idosos com 60 anos ou mais, não institucionalizados e que atingiram o escore mínimo esperado no Mini-exame do Estado Mental. Os resultados encontrados apontaram que a amostra apresenta um bom conjunto de comportamentos de saúde, são em grande maioria independentes tendo autonomia sobre si, apresentaram ter crenças de controle pessoal e interpessoal sobre como lidar com circunstâncias importantes de sua vida e avaliaram a qualidade de vida satisfatoriamente.
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