Este artigo objetiva discutir quais as possíveis relações entre a obra “O Alienista” de Machado de Assis com o surgimento da Educação Física no Brasil. Embora seja uma história ficcional, encontramos semelhanças nesse conto com a realidade da época e pontos de contato com a atmosfera em que se constituiu a gênese da Educação Física no Brasil. Este trabalho se constitui em um estudo compreensivo com delineamento de pesquisa bibliográfica. A leitura de o “Alienista” de Machado de Assis e dos autores utilizados neste estudo para a compressão do movimento higienista no Brasil nos permitem uma compreensão e um entendimento mais crítico sobre o que foi esse movimento no Brasil, assim como os desdobramentos que o mesmo teve e ainda tem, visto que a ideologia higienista ainda reverbera na nossa cultura, basta observamos a atualidade dessa política no nosso cotidiano.
Buscamos ouvir diálogos entre a natação e a consciência de si (acopladas a maquinas) sobre a relação corpo e alma. Diálogos entre uma tradição que pensa a mente humana como parte da natureza orgânica enquanto aborda o inorgânico no meio liquido. Através de analogias com o nado, compreendemos a ideia de formação como uma arte de viver em tempo líquido. Na pesquisa de campo, a fenomenologia ajudou abordar valores do espaço interior das pessoas que nadam. Solicitamos que alunos de natação escrevessem uma carta para responder a pergunta “O que você sente quando nada?” Observamos relatos que indicam que ao colocar o corpo na água e perder o chão debaixo dos pés, o sujeito pode se tornar capaz de entrar em contato consigo mesmo, de modo que a natação não é somente aprender e vivenciar os quatros estilos competitivos, mas conscientização e meditação.
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