No capítulo ora iniciado, discutimos como a Semântica em Linguística Cognitiva é entendida, bem como tecemos considerações acerca da simbiose entre as dimensões social, histórica, cultural, além da dimensão cognitiva, na geração do significado, logo levamos em consideração a abordagem ecológica da cognição, compreendendo que o significado não pode ser dissociado das distintas dimensões da vida humana e que, sendo perspectivista, flexível e dinâmico, é construído nas interações das quais participamos, no devir da nossa história. Ademais, destacamos dificuldades existentes para composição de corpus em estudos da área, procurando demonstrar que obstáculos encontrados, como delimitação de uma amostra, podem ser sanados, se entendermos a linguagem e o próprio corpus (corpora) como fractais e se adotarmos a Técnica da Saturação. O capítulo reflete, então, acerca da tessitura do conhecimento científico sobre o significado em Linguística-Semântica Cognitiva, enfocando, ainda que parcialmente, seus postulados e aspectos metodológicos, assim como seu desenvolvimento, apontando desdobramentos, criados a fim de aprimorar o modelo. Para isso, além dessas considerações inicias, das finais