Este estudo teve por objetivo investigar as experiências com o críquete promovidas no Bangu Atlético Clube entre 1904 – data de criação da agremiação – e 1912, último ano em que houve boa movimentação ao redor da prática. Foram utilizadas fontes de duas naturezas: periódicos publicados no Rio de Janeiro no recorte temporal em tela e atas das reuniões da diretoria. Sugere-se que este artigo tem o potencial de ampliar o entendimento sobre: a conformação do esporte na cidade, por abordar uma região ainda pouco investigada; as particularidades do processo de trânsito cultural, por tratar de uma modalidade raramente pesquisada; as estratégias de sociabilidade de um importante grupo social, os britânicos.
As relações entre Educação Física e a saúde mostram-se constantes em todo o processo histórico. Análises baseadas em senso comum são corriqueiras. Frases prontas como: "o exercício faz bem à saúde" e "o esporte é saúde" são frequentes e reproduzidas em muitos espaços, entre eles no ambiente escolar. Essa relação se faz presente justamente pela aceitação da ideia de causalidade, em que pautado por década em um currículo tecnicista, não se discutiu a complexidade que envolve tal tema. Dessa forma, a Promoção da Saúde se apresenta como uma possível perspectiva, no âmbito da educação Física escolar, capaz de maximizar o olhar crítico sobre o tema saúde, notadamente por integrar os aspectos políticos, econômicos e socioculturais da vida humana sem desconsiderar a aptidão física (DEIVID, 1996). Em outras palavras, ela possibilita contribuir no processo de cuidar de si, em que os educandos possam construir relações autônomas, transformadoras e socialmente inclusivas. OBJETIVO Este trabalho tem por objetivo abordar aspectos relacionados à contribuição da temática da promoção da saúde no contexto da Educação Física escolar,
Com o intuito de melhor compreender o processo de consolidação do futebol no Rio de Janeiro, esse artigo teve por objetivo discutir as representações de dois clubes do subúrbio, o Bangu e o Andarahy, na imprensa carioca da década de 10. O recorte temporal adotado levou em conta que se tratou de um período em que houve um aumento tanto do número de conflitos nos gramados quanto das tentativas de restringir a participação de certos grupos nas iniciativas da Liga Metropolitana de Sports Athleticos. Para alcance do objetivo, analisamos jornais de grande circulação, especialmente o Correio da Manhã e O Imparcial. Ao final, concluímos que houve um processo de estigmatização das agremiações investigadas, o que não impediu que participassem ativamente da difusão do velho esporte bretão pela, na época, capital do país.
Nos pátios e salões: o associativismo nos arrabaldes de Bangu (1895-1929) In the courtyards and halls: associativism in the arrabalds of Bangu (1895-1929) Nei Jorge Santos Junior * Resumo Os caminhos delineados neste artigo são na direção de uma história cultural local, com objetivo de analisar o conjunto de experiências constituídas a partir das estratégias de organização dos clubes recreativos de Bangu, entre os anos de 1895 a 1929. Quanto ao recorte temporal adotado (1895-1929), levamos em conta as transformações ocorridas em tela, resultado de uma orientação que optou pelo estreitamento da relação lazer-trabalho. Foram utilizadas fontes de duas naturezas: periódicos publicados no Rio de Janeiro no recorte temporal apresentado e estatutos das agremiações da região. Acreditamos que este trabalho tem o potencial de ampliar nosso olhar sobre as estratégias de sociabilidade de uma importante região, os subúrbios da cidade.
O objetivo deste estudo é discutir as peculiaridades das iniciativas esportivas organizadas em Realengo entre os anos de 1902, quando foi criada uma agremiação importante, o Clube Dramático, e 1940, data na qual se encerrou a trajetória de uma sociedade de ciclismo, o Realengo Pedal Clube. O que se pretende debater são as especificidades das experiências sociais do bairro, prospectadas a partir de um dos seus divertimentos. Para alcance do objetivo, como fontes foram utilizados revistas e jornais. O intuito é lançar um olhar para a conformação dos subúrbios cariocas, contribuindo para a compreensão da história do Rio de Janeiro e do esporte desde uma perspectiva mais múltipla. Ao fim, se conclui que as modalidades estruturadas no período em tela são indicadores de uma região que transitava entre o rural e o urbano, bem como entre os mundos civil e militar.
Em seus mais de 40 anos de trajetória (1926-1968?), o Ciclo Suburbano Clube tornou-se uma referência no bairro de Madureira e na cidade do Rio de Janeiro. Tendo em conta que foi uma expressão de movimentos de adesão a parâmetros de modernidade e de busca de valorização do subúrbio, este estudo tem por objetivo discutir a experiência dessa agremiação de ciclismo. O que interessa abordar é a particularidade da iniciativa, bem como sua relação com a construção de representações positivas sobre a região. Qual o perfil dos envolvidos? Como se relacionaram com outros grupos sociais? Que ações foram implementadas para materializar suas intenções? Como fontes, foram utilizados jornais e revistas publicados na capital nacional. Esperamos lançar um olhar diferenciado sobre a história do bairro, dos subúrbios e do Rio de Janeiro, tentando perceber como agentes diversos interferiram na produção do espaço, isso é, atuaram na conformação de uma identidade local.Palavras-chave: Rio de Janeiro (RJ) - História. Esportes - História. Subúrbios. Madureira (Rio de Janeiro, RJ). Ciclismo.
Neste texto, faremos o esforço de, através de um exercício historiográfico, pensar alguns significados atribuídos às manifestações da “cultura popular” nos arrabaldes dos subúrbios da cidade do Rio de Janeiro. Para tanto, a base de nossa argumentação se estabelece na tentativa de compreender as representações criadas pelas crônicas de Olavo Bilac, que não somente desqualificavam como também estereotipavam as práticas de lazer da região arrabaldina. Quanto ao recorte temporal adotado (1904-1906), levou-se em conta os textos produzidos na Revista Kosmos, entre os anos de 1904 a 1906, período em que o autor teceu diversas críticas às formas de diversão suburbana, buscando redefinir usos e costumes considerados inadequados aos padrões daquilo que se julgaria civilizado.
Este trabalho tem como objetivo discutir as peculiaridades sobre o processo de organização do Bangu Athletic Club e o seu progressivo e dependente relacionamento com a Companhia Progresso Industrial do Brasil, entre os anos de 1904 a 1929. Quanto ao recorte temporal (1904-1929), levamos em conta as transformações ocorridas em Bangu ao longo desse período, em 1904, a fundação do Bangu Athletic club, e 1929, ano em que a fábrica passou por um retalhamento de suas terras, em que consequentemente emergiu o bairro Bangu, agora sem ligação direta com a fábrica. Como fontes foram utilizados revistas e jornais consultados na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, pedidos de licenciamento e estatutos.
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