Neste trabalho desenvolvemos um modelo clássico para descrever o processo de resfriamento atômico devido à interação de um átomo com uma configuração de feixes de luz laser. Derivamos uma expressão para a força de radiação sobre o átomo com a descrição detalhada da origem de cada um dos termos envolvidos. Por fim construímos um paralelo entre o aspecto clássico e as particularidades da natureza quântica da interação radiação matéria.
As imagens de voluntárias da pátria, vivandeiras e enfermeiras, que atuaram na guerra contra o Paraguai, constituem fontes inestimáveis para compreender as estratégias e os modos pelos quais mulheres de distintos estratos sociais e raciais atuaram na esfera pública na segunda metade do século XIX. O artigo analisa um conjunto de duas dezenas de fotografias, pinturas e litografias publicadas na imprensa ilustrada produzidas no período da guerra – imagens que são testemunhos de uma movimentação silenciosa, mas expressiva da conquista do espaço público pelas mulheres.
Entre 1885 e 1887, Antônio Firmino Monteiro pintou no seu ateliê parisiense "Joana Angélica ou a mártir da Independência", que foi apresentada tão logo retornou ao Brasil, em exposições no Rio de Janeiro e em Salvador. O artigo examina aspectos relativos aos contextos de produção, circulação, recepção crítica e aquisição da tela. O trabalho também analisa a escolha do tema do martírio cívico, visando a entender como Firmino Monteiro articulou um programa iconográfico ligado aos temas históricos enquanto manuseava códigos-chave da cultura visual cristã. A pesquisa busca ainda compreender como a representação da morte da heroína da Independência do Brasil na Bahia se inseria no projeto de afirmação de Firmino Monteiro enquanto um pintor de história no final do século XIX. Por fim, faz alguns apontamentos acerca da recepção dessa imagem de Joana Angélica no contexto do culto cívico-religioso dedicado a ela na Bahia.
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