Resumo:A transferência de água e sedimentos em um sistema fl uvial é infl uenciada, dentre outros aspectos, por bloqueios que interrompem o transporte desses materiais e diminuem a conectividade da paisagem em bacias hidrográfi cas. O estudo identifi ca a natureza desses bloqueios e sua infl uência na área de captação efetiva e conectividade da Bacia do rio Sana, afl uente do rio Macaé, localizado na região norte do estado do Rio de Janeiro. A metodologia estabelece a declividade das encostas como principal fator controlador do processo, determina especifi cações para o mapeamento dos bloqueios e da área de captação efetiva, e, ainda, indica parâmetros para classifi cação do grau de conectividade de bacias hidrográfi cas. Foram identifi cados seis tipos de bloqueios, classifi cados como Zona Tampão (impedem a conectividade encosta-canal) ou Barreiras (interferem no fl uxo de água e sedimentos entre tributários e canal principal), incorporados separadamente à modelagem da área de captação efetiva, devido às suas particularidades na infl uência do aporte de sedimento e água ao sistema fl uvial. Neste contexto, a Bacia do rio Sana apresentou-se conectada quando considerados os bloqueios do tipo Zona Tampão e desconectada, quando adicionados os bloqueios do tipo Barreiras. Considerando os resultados alcançados, pode-se dizer que a utilização da abordagem de conectividade na escala de análise de bacia hidrográfi ca demonstrou-se adequada, pois contempla os processos naturais e antrópicos na evolução da paisagem.
This article presents the methodology and findings of a study that proposed a set of local indicators for monitoring progress on the United Nations Sustainable Development Agenda 2030 in caiçara and quilombola communities in the territory of Bocaina in the municipalities of Paraty (Rio de Janeiro) and Ubatuba (São Paulo). The objective was to adapt a global and Brazilian national agenda to the territory level and to construct specific indicators to reflect that “localisation”. To begin with, 40 goals of Agenda 2030 were selected and adapted to conditions in the territory. Then a qualitative study of quilombolas and caiçaras identified local problems in achieving sustainable development and the alternative solutions developed to address those problems. On the basis of that study and secondary data from socioeconomic, environmental and public service information on those populations, 87 local indicators were constructed for the purpose of monitoring progress towards Agenda 2030 targets and goals in the territory.
Resumo O artigo apresenta a metodologia e os resultados de um estudo que propõe um conjunto de indicadores locais para acompanhar a evolução da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas em comunidades caiçaras e quilombolas no território da Bocaina, nos municípios de Paraty (Rio de Janeiro) e Ubatuba (S.Paulo). O objetivo foi adaptar uma agenda global/nacional ao nível do território e construir indicadores específicos capazes de apreender sua “localização”. Inicialmente foram selecionadas 40 metas da Agenda 2030 adaptadas às condições do território; em seguida, uma pesquisa qualitativa com quilombolas e caiçaras identificou problemas locais para alcançar o desenvolvimento sustentável e alternativas desenvolvidas para enfrentá-los. Com base nessa pesquisa e em dados secundários com informações socioeconômicas, ambientais e sobre oferta de serviços públicos para essas populações, foram construídos 87 indicadores locais com o objetivo de acompanhar as metas e objetivos da Agenda 2030 no território.
Resumo A atual "Lei das Águas" estabelece que os planos de recursos hídricos deverão ser elaborados por bacias, por estados e para o país. O presente artigo discute o processo de gestão das águas, a partir da legislação federal e estadual e suas inter-relações, com intuito de esclarecer sobre as lacunas por elas deixadas, tendo em vista a aplicabilidade dos sistemas de gerenciamento de recursos hídricos no âmbito do CBH-Macaé e das Ostras. Ainda elabora uma apreciaç ão do processo de construção e evolução do referido comitê e relata os desdobramentos para implementação do Plano de Bacia da Região Hidrográfica VIII.
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