Market adaptaram à eletroforese métodos histoquímicos de coloração, para localizar as zonas de atividade enzimática diretamente no meio suporte. Linn e Arber em 1968 descobriram as enzimas de restrição que cortam o DNA em pontos específicos fornecendo as respaldo para, em 1973, Stanley, Cohen e Brown isolarem genes e introduzi-los em outro organismo via Agrobacterium. A manipulação do material genético começou efetivamente em 1973, na Universidade de Stanford, nos EUA, quando o Dr. Paul Berg conseguiu unir sequência de DNA de Escherichia coli à do vírus Simian papilona. Esse feito pode ser considerado o marco zero da denominada 'era genômica' (RAMALHO & LAMBERT, 2004). Posteriormente, em fevereiro de 1977, os bioquímicos norte-americanos David Glover e David Hogness, da Stanford University School of Medicine, foram os primeiros a relatar, que os genes eucarióticos codificadores de RNAs ribossomais são interrompidos. No mesmo ano, vários pesquisadores, como Richard Roberts do Cold Spring Harbour Laboratory (EUA), Philip Sharp, do
Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de apresentar e discutir uma aula, buscando entender como metodologias alternativas de ensino auxiliam no processo de construção dos conceitos de Fases da Lua e Maré. A experiência foi desenvolvida no âmbito da disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Além disso, o trabalho busca compreender a importância da disciplina no processo de formação inicial de professores. A aula teve como recursos pedagógicos um poema, um experimento, uma narrativa mítica e uma música, e com isso, foi construído junto com os alunos os conceitos de fases da Lua e sua interação com a Terra através da Maré, presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dentro da unidade temática 'Terra e o Universo". Ainda assim, o tema transversal: Pluralidade Cultural, também foi trabalhado através de uma narrativa mítica da Tribo Indígena Tembé. Ao final da aula ministrada os alunos fizeram duas avaliações, a primeira utilizando a paródia como ferramenta avaliativa para o conteúdo PALAVRAS-CHAVE: Ensino de ciências. Metodologia Alternativa. Formação docente.
Este trabalho aborda a política latino-americanista exercida pelo México a partir da Revolução de 1910, enfatizando suas relações com a promoção dessa identidade continental no cenário brasileiro. Mostramos que a inclusão do Brasil na estratégia continental mexicana foi um elemento importante para o desenvolvimento de uma sensibilidade latino-americanista em parte da intelectualidade brasileira durante os anos 20.
Este artigo analisa a projeção continental do México revolucionário no pós 1917 a partir do caso brasileiro. Após a eclosão da Revolução Russa, o modelo bolchevique passou a rivalizar indiretamente com o protagonismo que o México revolucionário pretendia exercer no cenário latino-americano. Assim, a ideia de um “autoctonismo continental” passou a ser enfatizada na propaganda mexicana como elemento que faria da Revolução Mexicana um modelo mais apropriado de transformação social para os países latino-americanos. Discutimos neste artigo os aspectos tomados pela propaganda mexicana e algumas apropriações da experiência revolucionária do México por parte dos brasileiros, com destaque para o caso dos socialistas.
Manuel Gamio é uma figura bastante conhecida do cenário intelectual latino-americano, tendo sido um dos principais construtores ideológicos do indigenismo mexicano pós-revolucionário. Os estudos sobre seu pensamento se baseiam, em geral, em sua obra Forjando patria, publicada em 1916, e envolvem apenas o contexto mexicano. A atuação de Gamio como editor de revistas – papel cumprido por ele durante boa parte de sua trajetória – e a faceta latino-americanista de seu projeto indigenista são questões pouco estudadas. Este artigo explora ambas as dimensões a partir da análise dos editoriais produzidos por Gamio à frente das revistas Ethnos, entre 1920 e 1925, quando encabeçava a Dirección de Antropología no México; e América Indígena, entre 1942 e 1960, durante sua gestão como diretor do Instituto Indigenista Interamericano. O caráter específico da “forma revista” (SARLO, 1992) a torna uma fonte privilegiada para resgatar a atuação político-intelectual de Gamio nesses dois contextos e nos cenários nacional e continental.
Este artigo analisa, em perspectiva comparada, os movimentos Ejército Zapatista de Liberación Nacional, do México, e Movimiento Indágena Pachakuti, da Bolávia. Buscamos compreendê-los dentro do contexto contemporá¢neo de emergência de movimentos étnicos, como respostas ao atual processo de modernização capitalista, assim como destacar as situações históricas especáficas das quais se originaram, ressaltando traços em comum e particularidades de seus discursos e atuação polática.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica. A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.