A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune, caracterizada pela infiltração linfocitária no epitélio glandular, onde acomete principalmente as glândulas exócrinas salivares e lacrimais. O estudo mostra as classificações da síndrome e a relação dos autoanticorpos relacionados com seu diagnóstico. Foi realizada uma revisão de literatura integrativa, utilizando artigos publicados entre os anos de 2010 à 2020, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola que foram publicados de forma integra nos bancos de dados PubMed, SciELO e LILACS. A síndrome ‘’ Sicca’’ é causada por fatores genéticos, ambientais e hormonais. Acomete principalmente mulheres com idade média de 56 anos, onde vem sofrendo um desequilíbrio hormonal. A reação autoimune dar-se pela superestimulação das células T e células B que irão estimular a hipergamaglobulinemia e produção de autoanticorpos. A longo prazo as alterações podem sofrer mutações acarretando no desenvolvimento de linfoma não Hodgkin. A literatura mostra que o retardo do diagnóstico para a Síndrome de Sjögren dar-se pelos sutis sintomas que muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com outras patologias. O anti-Ro e o anti-La são os principais autoanticorpos mais frequentes em pacientes com SS.
A fibrose cística (FC) é uma doença genética de perfil autossômico recessivo e é caracterizada pela disfunção do gene CFTR, o que irá afetar alguns órgãos como pulmão, pâncreas, fígado, intestino e testículos, sendo os pulmões o mais acometido. Tais alterações são capazes de provocar obstruções consistentes devido ao muco viscoso produzido. As infecções são um fator recorrente nos portadores dessa doença devido a presença da secreção, tornando-se um ambiente ideal para propagação de micro-organismos, como fungos e bactérias, que podem colonizar as vias aéreas dos pacientes e provocar agravos, piorando o quadro clínico do paciente. Como é o caso do fungo Aspergillus fumigattus, causador da aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA), que pode acarretar relevantes complicações principalmente nas funções pulmonares. Analisando os fatores que faz com que os pacientes com FC tenha maior facilidade em contrair a ABPA e como isso pode agravar seu quadro clínico, com busca de materiais a partir das plataformas PUBMED e SCIELO, utilizando as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), os resultados obtidos nesse estudo mostram que a presença de ABPA nos fibrocísticos favorecem um aumento nas colonizações microbianas, deterioração pulmonar, pior estado nutricional além de maior obstrução respiratória por muco, contribuindo pelo aumento nos índices de hospitalização.
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