Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, enfermidade crônica, de acometimento dermatoneurológico, evolução lenta, na ausência de tratamento pode ser incapacitante e deformante. No início das epidemias, e sem tratamento comprovado, foram criados leprosários como medida profilática, que no Estado do Pará, Lazarópolis do Prata era referência. Objetivos: O objetivo da pesquisa foi comparar a terapia sequencial aplicada no antigo Lazarópolis do Prata, desde a utilização de derivados chaulmúrgicos à terapêutica atual, em relação ao progresso do tratamento nacional. Métodos: O estudo analítico retrospectivo utilizou dados quantitativos do leprosário de 1923 a 2017, correspondente ao período de admissão de pacientes. Resultados e discussão: Nos períodos avaliados, o gênero masculino teve maior prevalência de admissão (65,7%). Entre 1935 a 2015, houve crescimento médio de 5 casos a cada 5 anos, cujas formas mais prevalentes apresentaram picos significantes de 1971 a 1975, representado pelo tipo virchowiana e 2011 a 2015 pelo aumento dos casos do tipo tuberculoide. Conclusões: A hanseníase ainda persiste como doença negligenciada e problema de saúde pública, porém, houve uma considerável mudança no perfil epidemiológico através das estratégias de medidas profiláticas e modulações no esquema terapêutico, como observado na Colônia do Prata.
Objetivo: Analisar como o descarte domiciliar de medicamentos é realizado na cidade de Belém e o grau de conhecimento da população quanto aos riscos. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal análitico, qualitativo e quantitativo, através da aplicação de uma abordagem investigativa quanto ao conhecimento da população acerca dos riscos de um descarte inadequado de medicamentos, seus conhecimentos sobre leis vigentes, bem como a influência da automedicação no acúmulo de resíduos farmacêuticos. O estudo contou com a aplicação de entrevistas em caráter socioepidemiológica, em usuários de medicamentos, de forma aleatória, em locais públicos de grande fluxo nas regiões metropolitana e periféricas da cidade de Belém-Pará. O presente estudo foi apreciado pelo comitê de ética em pesquisa. Resultados: Os resultados mostraram que 98% dos entrevistados possuem fármacos em suas residências, 83,45% desconhecem os reais riscos no descarte incorreto e 91,18%, destes realizam o descarte de forma inadequada (p <0.0001), desprezando principalmente no lixo comum (89,9%). Conclusão: Observamos uma falta de conhecimento por parte da população de Belém e região metropolitana em relação ao descarte de medicamentos vencidos e/ou não utilizados, sendo necessário conscientização e sensibilização dos indivíduos através de uma educação ambiental.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.