Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de mulheres que vivenciaram o near miss no período pós-parto. Métodos: Estudo transversal, aninhado a uma coorte prospectiva, entre outubro de 2016 e agosto de 2017. Participaram 262 puérperas de alto risco de uma maternidade pública, sem comprometimento cognitivo, com algum critério de near miss materno, não submetidas ao abortamento ou tratamento gestacional. Utilizou-se formulário estruturado para a caracterização delas e o Short Form Survey, cujas medianas e testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e de Dunn foram calculados. Resultados: Dor e limitações por aspectos físicos e emocionais foram os domínios da qualidade de vida com piores escores e o near miss cardiovascular prevaleceu. Adolescentes tiveram pior escore de limitação física (p =0,035), puérperas com 36 anos ou mais apresentaram melhor escore de saúde mental (p =0,042), as brancas apresentaram escore pior de dor (p =0,04) e melhor de estado geral de saúde (p =0,04) e quem realizou cesárea teve pior escore de limitação física, aspectos emocionais, saúde mental e aspectos globais físicos e mentais. Conclusão: A qualidade de vida das participantes foi prejudicada pela dor e limitações físicas e emocionais, que definem o diagnóstico de conforto prejudicado e exigem qualidade na atenção à saúde materna.
Objetivo: analisar a assistência pré-natal em serviços públicos de três Regionais de Saúde do Paraná. Metodologia: transversal, descritivo, quantitativo, recorte de uma coorte prospectiva, realizado em serviços de saúde da 9ª., da 10ª. e da 17ª. regionais, de julho de 2017 a março de 2018, com 1.211 mulheres. Utilizado prontuário materno, cartão de gestante e instrumento com informações socioeconômicas, demográficas e variáveis do pré-natal, agrupados e analisados estatisticamente no programa SPSS v20.0. Resultados: predominância de mulheres entre 19 e 34 anos (78,1% na 9ª., 80,5% na 10ª. e 77,6% na 17ª.); renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (67,8% na 9ª., 62,9% na 10ª. e 63% na 17ª.); 99% aderiram ao pré-natal nas 3 Regionais, com início até 14 semanas (81,6% na 9ª., 69,6% na 10ª. e 79,0% na 17ª.); 80% das gestantes realizaram 6 ou mais consultas, com classificação de risco habitual (65,5% na 9ª., 62,8% na 10ª. e 53,1% na 17ª.); baixas taxas de encaminhamentos a serviço especializado (14,9% na 9ª., 27,5% na 10ª. e 28,7% na 17ª.) com tempo de espera maior (47,2%) de 29 dias na 17ª; na 17ª destaca-se baixa realização de citologia oncótica e consulta odontológica em apenas 59,5% e 63,2%, respectivamente. Conclusão: a assistência pré-natal nos serviços públicos de saúde, de modo geral, atende às determinações do Ministério da Saúde, porém, faz-se necessário que os gestores proporcionem capacitações assertivas aos profissionais envolvidos, para implementação adequada dos protocolos nacionais visando desfechos positivos do período gravídico-puerperal.
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