OBJETIVO: Verificar o tempo de preparo e de trânsito oral da deglutição de crianças com paralisia cerebral e relacioná-lo ao grau de severidade da disfagia e ao nível motor, de acordo com o Gross Motor Function Classification System. MÉTODOS: Participaram desta pesquisa 50 crianças com paralisia cerebral, média de idade de 3,6 anos, sendo dez crianças de cada nível motor. A avaliação fonoaudiológica clínica da deglutição consistiu na oferta de alimentos nas consistências "líquido fino" (água) e "pastoso homogêneo" (iogurte tipo petit suisse). Foi mensurado o tempo de preparo e de trânsito oral e realizado o diagnóstico da função de deglutição, classificando-a em normal, disfagia leve, moderada, ou grave. RESULTADOS: A média do tempo de deglutição foi de 1,33 segundos para a consistência líquida e de 3,33 segundos para a consistência pastosa. Quanto maior o nível motor do grupo de crianças, maior o tempo de deglutição para a consistência líquida. Encontrada diferença significativa entre os grupos para as duas consistências, com aumento progressivo do tempo de deglutição quanto maior o comprometimento da função de deglutição. CONCLUSÃO: O tempo de trânsito oral em crianças com paralisia cerebral mostrou-se aumentado e pôde representar a gravidade da disfagia apresentada, já que esse aumento ocorreu conforme maior o comprometimento da função de deglutição. Quanto maior o comprometimento motor global apresentado, maior o tempo de trânsito oral.
OBJETIVO: Verificar a influência de dois tipos de estímulos visuais na produção escrita de surdos sinalizadores com queixas de alterações na escrita. MÉTODOS: Participaram 13 estudantes surdos sinalizadores com queixas de alterações na escrita, sendo sete do gênero masculino e seis do feminino. A média de idade foi de 13 anos, e os sujeitos apresentavam perda auditiva neurossensorial de grau severo ou profundo (pior que 71 dBNA na média das frequências de 500 Hz, 1 e 2 kHz). A escolaridade dos participantes variou de 3ª à 8ª séries do Ensino Fundamental de escolas pública e particular. Os surdos foram avaliados quanto ao desempenho em LIBRAS e realizaram produções escritas com base em estímulos visuais de uma figura de ação e de figuras em sequência, as quais foram analisadas segundo critérios adaptados de acordo com a Teoria das Competências Comunicativas (Genérica, Enciclopédica e Línguística). Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Em relação à Competência Genérica, a tipologia do discurso predominante foi a Narração. Quanto às competências Enciclopédica e Linguística, ambas se mostraram prejudicadas independente dos estímulos apresentados. CONCLUSÃO: Os dois tipos de estímulos visuais estudados não propiciaram produções escritas diferenciadas nos surdos sinalizadores com queixas de alterações na escrita.
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