RESUMOO artigo pretende discutir a globalização e a identidade no contexto da escola e do currículo, como dois espaços posicionais que configuram as políticas de ensino, concretamente ao nível da organização escolar. Defendemos que a globalização contribui de modo efectivo, contrariamente ao que a construção das identidades escolares pressupõe, não só para o reforço da homogeneização escolar, incluindo as práticas curriculares, como também para o reforço da noção de currículo como facto. Os resultados que se apresentam dizem respeito às práticas de elaboração de projectos educativos (político-pedagógicos) configurando a existência de projectos que são trabalhados escolarmente pelos professores numa lógica normativa e num ritual de cumprimento de macrodecisões, mesmo que a sua justificação seja feita na base da autonomia das escolas e de identidades curriculares locais.
ESUMO ESUMODesde a sua génese até à actualidade, o campo de Estudos Curriculares tem sido marcado pela divergência de argumentos, situados tanto no plano dos discursos académicos quanto no terreno das práticas escolares. Se a desordem conceptual, sobretudo entre tradicionalistas e reconceptualistas, tem originado uma pluralidade de escritos, redigidos em diferentes contextos (social, económico, cultural, político e ideológico), as práticas curriculares têm seguido um percurso quase único, ditado por normas e regras nem sempre fáceis de alterar. Com este texto pretendemos retomar a discussão sobre as teorias do currículo, confrontando, de um lado, a teoria de instrução e a teoria crítica, num debate que ainda se trava entre neotylerianos e neoreconceptualistas, ou entre tradicionalistas e reconceptualistas, e, de outro, a dissonância entre discursos e práticas de construção do currículo ao nível da realidade portuguesa. Sobre este último aspecto, argumentaremos que os projectos de escola estão mais próximos da teoria de instrução do que da teoria crítica, na medida em que resultados de investigação permitem concluir que são projectos essencialmente administrativos e burocráticos, obedecendo a uma lógica de normatividade, construtora de uma identidade de legitimação. From their appearance to the actuality, Curricular Study field has been marked by the divergence of arguments, placed so much in the plan of the academic speeches, as in the field of the school practices. If the conceptual disorder, above all between traditionalists and reconceptualists, is originating a plurality of writings, written in different contexts (social, economical, cultural, political and ideological), the curricular practices has been following an almost only course, dictated by norms and rules not always easy to alter. We intended to retake the discussion on the theories of the curriculum, confronting, on one
La comunicación y los ambientes de aprendizaje se constituyen como pilares fundamentales para la construcción del conocimiento de los estudiantes. Bajo este precepto, el artículo da cuenta de un trabajo de intervención que tuvo como finalidad fortalecer las prácticas pedagógicas a través de la construcción de ambientes de aprendizaje, donde la comunicación entre los estudiantes, docentes y padres de familia se convierte en el reactor del desarrollo de los procesos pedagógicos. Metodológicamente, el proceso siguió los principios de la Investigación Acción, basada en la teoría de Elliott (2005). Las técnicas e instrumentos para el diagnóstico, recolección y análisis de los datos fueron: encuesta semiestructurada, talleres y el diario de campo. Las categorías de análisis teóricas, de acuerdo con la naturaleza del proceso de intervención educativa (comunicación, educación en la escuela rural, ambientes pedagógicos), se abordan desde los postulados de autores como Sarramona (1988), Freire (1973), Skliar (2009) y Mejía (2011), concluyendo que la comunicación es un factor fundamental en el desarrollo del ser humano y que obtiene el carácter de determinante en los procesos de enseñanza y aprendizaje.
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