Um novo referencial antropométrico de crescimento foi publicado recentemente pelo Centers for Disease Control and Prevention, órgão do United StatesDepartment of Health and Human Services, em substituição àquele elaborado pelo National Center for Health Statistics, padrão amplamente usado desde 1977, recomendado para uso internacional pela Organização Mundial da Saúde e adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil. O objetivo desta revisão é discutir os pressupostos que levaram à substituição do referencial do National Center for Health Statistics/1977, bem como as mudanças procedidas e suas implicações.
The prevalence of non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) is rising, an increase that may be associated with changes in lifestyle such as unhealthy dietary patterns. Although advanced age is a risk factor for NAFLD, no studies reporting this association in the elderly population were found. In the present study, the association between dietary patterns and NAFLD in the elderly was assessed. A study including 229 older adults was conducted. NAFLD diagnosis was defined as individuals whose ultrasound examination disclosed hepatic steatosis at any stage, in the absence of excess intake of alcoholic beverages. Dietary patterns were obtained by principal components analysis. Mean scores and standard errors of each dietary pattern were calculated for the groups with and without NAFLD, and mean scores of the two groups were compared using the Mann-Whitney U test. The prevalence ratios and 95 % CI were estimated for each tertile of the dietary pattern adherence scores using Poisson multiple regression models with robust variance. A total of 103 (45 %) elderly with NAFLD and four dietary patterns were identified: traditional, regional snacks, energy dense and healthy. Mean scores for adherence to the healthy pattern in the groups with and without NAFLD differed. NAFLD was inversely associated with greater adherence to the healthy pattern and directly associated with the regional snacks, after adjustment for confounders. In conclusion, healthy dietary pattern is inversely associated with NAFLD in elderly.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA NUTRIÇÃO | 895Rev. Nutr., Campinas, 23 (5)
R E S U M OAs orientações curriculares e pedagógicas para a formação do profissional de nutrição receberam influência da dinâmica das transformações do ensino superior no Brasil. Em 2001, o Ministério da Educação instituiu as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação da área da saúde, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. As diretrizes curriculares conformam uma nova baliza para o ensino em saúde a partir da extinção do currículo mínimo, considerado demasiadamente teórico, rígido e inflexível, não atendendo às exigências particulares de cada região, instituição ou curso, bem como às demandas sociais. As diretrizes curriculares representam ainda o desejo de superação da hegemonia do modelo biomédico e do ensino centrado no professor. O objetivo deste artigo é analisar criticamente os conteúdos das diretrizes curriculares para a graduação em nutrição e refletir sobre avanços, ambiguidades e lacunas, na perspectiva de uma implementação participativa e de avaliações constantes. O texto discute perfil do egresso, competências e habilidades e conteúdos de estudo, apontando para novas discussões sobre o que está proposto, fomentando possíveis cenários para o aperfeiçoamento do processo da formação em nutrição.
Termos de indexação:Currículo. Nutricionista. Educação superior.
A B S T R A C T
RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO
Este estudo teve por objetivo caracterizar a prevalência da desnutrição e o percentual de reabilitação nutricional entre crianças assistidas pelo Programa de Assistência ao Desnutrido e à Gestante de Risco
O presente estudo foi realizado com a finalidade de caracterizar a prevalência da má nutrição entre crianças menores de um ano vinculadas ao Fundo Cristão para Crianças em dois bairros periféricos de Fortaleza: Presidente Kennedy e Álvaro Weine. Desnutrição protéico-energética, obesidade e anemia ferropriva foram diagnosticadas através dos seguintes indicadores: peso ao nascer <2500 g, peso/altura, altura/idade e peso/idade <-2 desvios-padrão e peso/altura >+2 desvios-padrão da mediana de referência do National Center for Health Statistics, hemoglobina < 11 g/dl, hematócrito < 32%, volume corpuscular médio <72 fl e hemoglobina corpuscular média < 24 pg. O peso ao nascer foi obtido através da entrevista domiciliar, enquanto que as demais medidas antropométricas e as amostras de sangue foram colhidas em uma das unidades do Fundo Cristão para Crianças, seguindo os procedimentos técnicos recomendados. Das 110 crianças catalogadas, 96 foram pesadas e medidas e 75 fizeram o exame de sangue. A análise dos dados revelou 7% de baixo peso ao nascer, 10% de desnutrição crônica, 8% de obesidade e 60% de anemia. Possivelmente, a dieta que as crianças receberam contribuiu para o comprometimento nutricional encontrado. Parece essencial a realização de mais estudos sobre prática alimentar nestas comunidades.
Este estudo caracterizou o padrão alimentar de 96 crianças menores de um ano assistidas pelo Fundo Cristão para Crianças nos bairros Álvaro Weyne e Presidente Kennedy, na cidade de Fortaleza, Brasil. Os dados foram levantados por meio de entrevista domiciliar, utilizando o método recordatório 24h para conhecimento das quantidades dos alimentos consumidos, e um formulário contendo perguntas estruturadas sobre a prática do aleitamento materno e idade de introdução dos alimentos de desmame. Os resultados indicaram que o aleitamento materno misto predomina (68%) sobre o aleitamento artificial (32%) e exclusivo (10%) e que 7% das crianças nunca receberam leite materno. Porém, até o final do décimo mês de vida, 53% das crianças ainda são amamentadas. Mingau lácteo, preparado com leite de vaca não modificado, constitui a alimentação básica de desmame. Do ponto de vista nutricional, as dietas são desbalanceadas, sendo o ferro o nutriente mais deficiente. Devem ser intensificados os esforços na promoção da alimentação infantil apropriada.
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