PALAVRAS-CHAVE:-Educação Médica Comunidade, 2011 abr./jun;6(19):145-50.
AGRADECIMENTOS Agradeço inicialmente aos professores Hésio de Albuquerque Cordeiro e Ricardo DonatoRodrigues, pela vivencia, desde 1969, na então FCM/Hospital Pedro Ernesto, com os monumentos à inquietação e à utopia, tanto científicos como humanísticos, que resultaram nas sementes plantadas, do qual este trabalho faz parte. Agradeço as novas sementes propiciadas pela OPS/MS no início da minha vida profissional na UFPb e na SES, por meio da condução da Integração Docente Assistencial, possibilitadas pela confiança em mim depositada por Carlyle Guerra de Macedo, César Vieira, Fransisco Eduardo Campos, Norberto Minha gratidão pelo novos paradigmas educacionais, as trocas e a convivência propiciados pela Fundação Kellogg com as equipes do programa UNI Brasília/DF, Marília/SP, Botucatú/SP, Londrina/PR e Salvador/BA, e com vários programas latino americanos e outros similares americanos. Agradeço a inestimável colaboração que me foi dada por Luis Carlos Pereira e Ingrid Ximenes Alves, e por Paulina Targino, José Garrofe Dórea, Fransisco de Assis Neves e Ralph Justiniano Ribeiro (in memorian) no exercício da direção da FS/UnB, e em especial a Paulo Sérgio França pela confiança, formulação, incentivo e dedicação exercida durante os anos à direção conjunta da FS/UnB e o inicio da implantação do projeto ESCS de que esta tese trata.Nessa trajetória de quase 50 anos, este trabalho não teria sido exequível sem os valores e os apoios irrestritos de meus três núcleos familiares. O primeiro, responsável pelos meus valores fundamentais, é a família Belaciano-minha avó materna Roqueta (in memorian) meus pais Ibrahim e Samiha (in memorian) e os irmão Salim, Clèment, Victor, Faride e Enriquetta, e também a Ricardo Xavier, a quem incorporamos como irmão. Ter nascido e crescido nessa família me delegou a solidariedade humana-a tzedaká judaica-e seu conjunto de valores à vida, o amor pelos livros e o trabalho, e o significado da continuidade, tão presentes nessa pesquisa. O segundo devo a Anna Rita Pessoa Pederneiras ( in memorian), que me proporcionou o acesso à compreensão de O Capital e os filhos João Matheus, Gustavo, João Camilo e Anna Valentina, e a continuidade com Juan Lucas, Tiago, Carol, Pedro Henrique e Maria Eduarda. A eles agradeço o especial carinho e me proporcionam. O terceiro devo a Maria Beatriz Coacci Silva, Bia, com os filhos Juliano e Lígia-e gora também a neta Catarinacom cujo convívio, atenção e força cotidiana me permitiram participar da árdua tarefa do trabalho institucional e de construir a ESCS e essa tese. Familiares: peço desculpas a vocês todos por ter faltado e falhado em muitas ocasiões. Foram vocês que me garantiram as condições, materiais inclusive, durante anos, para ler, refletir, investigar, discutir, cooperar e aprender com o assombro das vivências, do conhecimento e das experiências -minha gratidão e o reconhecimento que sem vocês eu não teria chegado até aqui. Na ESCS, quero agradecer e registrar a marcante e marcante iniciativa do Deputado Federal Jofran Frejat, titular da SES-DF, e a Paulo Ka...
O presente documento traz diretrizes construídas conjuntamente pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) com a intenção de apoiar as escolas médicas de forma objetiva e prática, na elaboração de projetos político-pedagógicos no contexto da Atenção Primária à Saúde. Um marco reconhecido na política educacional brasileira é a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, as quais flexibilizam as organizações curriculares, possibilitando a construção de projetos político-pedagógicos contemporâneos e consonantes com o Sistema Único de Saúde brasileiro. A Atenção Primária à Saúde é o ponto de convergência entre estas duas políticas, descentralizando o ensino da Medicina dos hospitais para toda a rede de saúde no Brasil. Destaca-se a imperiosidade de que o ensino na Atenção Primária à Saúde esteja presente longitudinalmente, ao longo de todo o curso, de preferência com inserções significativas (de aprendizado real e a partir do trabalho), mas que, sobretudo, deva fazer parte do núcleo de ensino da prática clínica do futuro médico.
Os membros da chapa "Fazer Juntos a Abem", empossada no Cobem de Salvador, formularam um diagnóstico situacional e assumiram o compromisso de buscar condições para superar os problemas identificados na educação médica contemporânea e procurar alcançar um novo patamar para o conjunto das escolas e cursos de Medicina do nosso país. Desse diagnóstico, destacamos dois problemas recorrentes no meio de educadores de futuros médicos: a pouca valorização do ensino de graduação nas escolas e a existência, entre nós, de poucas evidências científicas, da validação e do significado das mudanças pedagógicas que vêm sendo promovidas e divulgadas como melhores do que as convencionais, que, ainda sendo hegemônicas, dificultam as mudanças e sua consolidação.Faltava -e ainda falta -um fulcro institucional para a profissionalização e o desenvolvimento da docência médica, com capacidade de expressar uma política publica para contemplar as escolas e os docentes de Medicina, promovendo sinergias e valorizando iniciativas e movimentos de tal forma que as experiências se consolidem e se multipliquem.Resta-nos, então, ajudar na construção de uma nova capacidade nacional e regional em pesquisa no campo da educação de profissões de saúde localizadas nas escolas. Ainda encontramos o desafio de este tema estar situado em área de conhecimento da Capes que ainda não abriga a especificidade da produção científica produzida, enfrentando dificuldades na promoção e reconhecimento no meio acadêmico e junto ao corpo docente dedicado à pesquisa. Igualmente, iniciativas em nível de atualização, especialização e aperfeiçoamento no campo de docência não têm ainda um perfil de oferta regular de curso lato sensu no País, impondo-nos limites para a qualificação docente, tanto na academia quanto nos serviços de saúde. Inúmeros associados da Abem vêm insistindo na necessidade de buscar qualificação, valorização e profissionalização da docência em Medicina e de definir e qualificar mais as pesquisas na área. Essas inquietações culminaram, nos Cobems 2007 e 2008, numa sistematização promovida pelo GT de pós-graduação da Abem. Buscando ir um passo adiante e maior interlocução com a SGTES/MS, que vem expressando as mesmas preocupações, fomos apoiados com vigor e segurança pelos docentes Waldomiro Manfroi e Eliana Claudia Ribeiro na formulação de nova proposta, a qual, com novo formato, remetemos àquele órgão ministerial em fevereiro de 2009. Propusemos construir uma agenda nacional e regional, contando, inclusive, com o suporte necessário ao desenvolvimento da docência para a Educação das Profissões de Saúde e o incremento das pesquisas.AAbem, cada vez mais protagonista e de forma democrática, acredita que as medidas que serão tomadas vão permitir uma atuação sinérgica e coordenada sobre os novos paradigmas da educação, da assistência e da pesquisa, pelos organismos internacionais, com benefícios para a população brasileira.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.