RESUMO O monitoramento e a avaliação vêm despontando crescente interesse nas organizações de saúde. Para que esses processos possam qualificar o desempenho, faz-se necessário analisar sua utilidade. Recorreu-se à experiência de Monitoramento do Desempenho da Gestão da Vigilância em Saúde (MDGVS), proposto pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Pernambuco. O objetivo foi o de analisar fatores dificultadores e facilitadores do uso e influência, baseados nas dimensões de credibilidade, pertinência, fundamentação teórica e capacidade institucional. Trata-se de estudo exploratório, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 21 informantes-chave, além de revisão de documentos. Calcularam-se a média e o respectivo desvio padrão das categorias de análise, revelando boa incorporação do monitoramento, com sua contribuição na aprendizagem organizacional. O processo não só apresentou legitimidade como está integrado à agenda política da Vigilância em Saúde. Por outro lado, houve ênfase nas fragilidades como: dificuldades de integração e na divulgação externa dos resultados.
RESUMO Avaliou-se o desempenho das Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (Upae) tipo II nos municípios de Caruaru, Garanhuns e Petrolina em 2016. As unidades têm recente implantação na rede de saúde e foram criadas como estratégia para expansão da média complexidade que historicamente se apresenta como um vazio assistencial no Estado. Utilizou-se o modelo Balanced Scorecard (BSC), que adota as perspectivas financeira, de processos internos, de aprendizado e crescimento, e do usuário. Para tanto, elaborou-se o modelo lógico das Upae, adaptou-se ao BSC e gerou-se a matriz de medidas e julgamento. Classificouse o desempenho em excelente (≥75%), satisfatório (74-50%), insatisfatório (49-25%) e crítico (<25%). Identificou-se melhor desempenho na Upae Petrolina (88,2%). Quanto às perspectivas, a do usuário mostrou o maior desempenho (100%), enquanto aprendizado e crescimento apresentou o menor desempenho (65%). Destaca-se que as Upae possuem ferramentas e insumos físicos, humanos e de equipamentos necessários à prestação de serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde, necessitando aprimorar alguns indicadores financeiros, de processos internos e aprendizado e crescimento.
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