A pandemia do COVID-19, deflagrada no início de 2020, foi acompanhada por rápida disseminação, taxas de mortalidade sem barreiras sociais e uma corrida científica sem precedentes.Neste cenário mundial o Brasil tem lugar de destaque, pois é o 11º país que mais produziu artigos sobre o assunto. Este e-book tenho o objetivo de expor as pesquisas epidemiológicas, revisões científicas, estudos experimentais pré-clínicos, observacionais e clínicos sobre o assunto COVID-19 -O VÍRUS QUE MOVIMENTOU A CIÊNCIA.Esperamos que tenha uma leitura agradável e possa desfrutar ao máximo o conhecimento transmitido por nossos autores.
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OBJETIVO: Identificar na literatura, os possíveis fatores de risco para o surgimento de lesão por pressão em pacientes críticos na unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em publicações científicas de 2017 a 2022. Os dados foram coletados nas seguintes bases de dados: SciELO, PubMed, e BVS, utilizando os descritores em inglês e português: lesão por pressão, unidades de terapia intensiva, fatores de risco e cuidados críticos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram utilizados 11 artigos nesta revisão, onde os estudos corroboraram que os principais fatores de risco para LLP, são: internação prolongada, imobilidade, uso de fármacos, dispositivo médico, desnutrição, incontinência, idade avançada, comorbidades e força de cisalhamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No destarte, se faz necessário que a equipe multidisciplinar esteja alinhada para realizar estratégias preventivas, monitorar os riscos de cada paciente, identificar precocemente os pacientes suscetíveis e minimizar as complicações.
Introdução: O novo coronavírus (COVID-19) é uma doença que se disseminou a nível mundial gerando um grande problema de saúde pública, que ocasionou diversos transtornos, principalmente no início de 2020, auge da propagação do vírus. Em alguns casos a infecção pelo vírus apresentava maiores riscos, sendo eles em indivíduos com idade avançada, sexo masculino, histórico de tabagismo e comorbidades, entre as quais, o câncer, e sobretudo um conjunto de fatores patológicos característico dessa doença. Objetivo: Realizar uma análise na literatura sobre aspectos relacionados as neoplasias malignas em tempos de Covid-19 e a importância dos cuidados intensivos ao paciente oncológico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados SciELO e LILACS, por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Coronavírus, Neoplasias, Pandemia e Terapia Intensiva. Foram incluídos estudos disponíveis na íntegra no idioma português, espanhol e inglês, entre 2020 à 2022, excluiu-se da amostra estudos duplicados, incompletos e que não abordava a temática proposta. Resultados e Discussão: Como consequência da pandemia da COVID-19, houve o atraso nas cirurgias, devido a questão da priorização por leitos quem estava em estado mais grave da doença tiveram que ceder os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o mesmo aconteceu com os pacientes oncológicos que dependiam de procedimentos invasivos tiveram um impacto grande, como o adiamento de cirurgias para a remoção de tumores e o atraso no tratamento puderam fazer com que a doença progredisse, diminuindo as chances de cura. Conclusão: Observou-se que os pacientes neoplásicos e aqueles que se submeteram à cirurgia oncológica ao tratamento quimioterápico apresentam maiores possibilidades de infecção pela COVID-19 e o desenvolvimento de sintomas grave da doença, sendo estes mais susceptíveis as manifestações clínicas grave, caso entre em contato com o vírus.
OBJETIVO: Analisar na literatura, os desfechos da mobilização precoce utilizada em pacientes críticos na unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em publicações científicas de 2017 a 2022. Os dados foram coletados nas seguintes bases de dados: SciELO, PubMed, e BVS, utilizando os descritores em inglês e português: deambulação precoce, unidades de terapia intensiva, cuidados críticos e modalidades de fisioterapia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram utilizados 9 artigos nesta revisão, onde os estudos corroboraram que a mobilização precoce é uma estratégia utilizada na UTI, apesar de apresentar algumas barreiras para realização, a equipe multiprofissional reconhece os benefícios que esta estratégia proporciona a pacientes críticos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No destarte, a reabilitação e mobilização precoce podem ajudar a reduzir as incapacidades funcionais dos pacientes com fraqueza adquirida e consequentemente reduzir o tempo de internação na UTI, diminuindo assim, as taxas de mortalidade.
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