Uma ferramenta promissora para atuar como biomarcadores circulantes são as relações celulares, que refletem a inflamação sistêmica, sendo potenciais preditores para o prognóstico de mortalidade em várias populações. Portanto, o objetivo desta revisão consiste em discutir a conformidade entre as relações celulares e seus significados na infecção COVID-19. No presente estudo foi conduzida uma revisão integrativa. Após a definição da questão norteadora, localização e seleção dos artigos, foram identificadas 491 publicações potencialmente elegíveis. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão a amostra foi composta por 35 artigos. Constatou-se que a elevação das relações celulares do sangue periférico indicam desfecho clínico insatisfatório de COVID-19. Os pacientes com essas relações celulares elevadas apresentaram maior incidência de síndrome do desconforto respiratório agudo, maior taxa de necessidade de ventilação mecânica e maiores taxas de mortalidade. Em conclusão, constatou-se que houve associação entre o valor quantitativo das relações celulares com a evolução do paciente com COVID-19. Observou-se que quanto maior forem as relações neutrófilo/linfócito, plaqueta/linfócito e linfócito/monócito, pior será o prognóstico do paciente infectado pelo SARS-CoV 2. Mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados e para comparar a capacidade preditiva das relações na evolução da infecção da COVID-19.
Introdução: A pesquisa do câncer em animais constitui importante complemento às investigações clínicas. Grande variedade de modelos experimentais foram estabelecidos durante as últimas décadas, a fim de estudar a biologia tumoral e a eficiência de novas drogas e novos tratamentos. Embora estes modelos estejam bem caracterizados e sejam facilmente reproduzíveis e aplicáveis, há limitações quanto ao seu uso e à resposta obtida, principalmente quando utilizados para monitorização dos eventos imunológicos. Objetivo: Buscar na literatura evidências acerca dos modelos experimentais de neoplasias para o estudo do sistema imunológico. Material e métodos: Busca sistemática de artigos científicos publicados entre 2012 e 2022 nos bancos de dados, LILACS, MEDLINE, PUBMED e SCIELO, utilizando como descritores: modelo experimental, carcinogênese, resposta imunológica, os quais foram conjugados para delimitação da busca. Resultados: Após as análises, foram selecionados 13 artigos, os quais preencheram os critérios de seleção. Sendo o ano de 2013 o mais prevalente com 23,0% das publicações. Em relação ao país de origem do estudo, Brasil contemplou 53,8% das produções. Mesmo sendo conflitantes e vastos os achados das pesquisas utilizando de modelos experimentais, a carcinogênese atende ao propósito de ofertar material de estudo, uma vez que os tumores primários em humanos são relativamente incomuns. Nota-se, todavia, que há carência de dados sobre história natural de certas neoplasias, bem como dos eventos genéticos que se traduzem em fenótipos malignos a carcinogênese química, bem como os comportamentos que o sistema imunológico apresenta frente ao quadro tumoral. Mostra-se necessário o correto reconhecimento de quadros neoplásicos, bem como o uso adequado da classificação de tumores, e sendo assim fontes para o estudo da resposta imune aos tumores, e possibilitando desta forma a descoberta de novas terapêuticas. Conclusão: Os modelos experimentais se mostram eficientes meios de estudo da biologia dos tumores, bem como ponto de partida para o entendimento das respostas imunológicas que permeiam o microambiente tumoral e possibilitando o desenvolvimento de imunoterapias, bem como a verificação de mecanismos que as terapias convencionais possam apresentar para os efeitos antitumorais.
continuam sendo foco de estudo dos especialistas que têm a grande responsabilidade de manter em excelentes condições as estruturas osteomioarticulares desses indivíduos, possibilitando assim melhor rendimento físico, técnico e tático. O aperfeiçoamento dos meios de diagnóstico e a evolução das pesquisas de laboratório possibilitaram a análise das alterações bioquímicas celulares, permitindo melhor conhecimento das modificações anatomofisicopatológicas que acontecem nas lesões do aparelho locomotor, proporcionando subsídios suficientes para se estabelecer as melhores condutas de tratamento a serem realizadas. Objetivo: Avaliar as influências que a terapia com LASER proporciona no restabelecimento muscular do ponto de vista imunológico. Material e métodos: Busca sistemática de artigos científicos publicados entre 2010 e 2021 nos bancos de dados, LILACS, MEDLINE, PUBMED e SCIELO. Resultados: Entre os relatos da literatura sobre a utilização do LASER na terapia das lesões musculares, evidenciamos que tal recurso demonstra-se altamente capaz de auxiliar a reabilitação analisando do ponto de vista imunológico, pois as alterações nas respostas tanto celulares como por meio das citocinas se faz positiva para o restabelecimento do tecido lesado. Haja visto que os níveis de óxido nítrico, IFN-γ, IL-2 se alteram melhorando o reparo tecidual, as citocinas como o TGF-β, IL-1, IL-6 são suprimidas, também assim melhorando o processo de cicatrização, ocorrendo um balanço positivo entre células inflamatórias, mediadores inflamatórios e deposição de tecido cicatricial. Conclusão: Portanto, o tratamento com LASER, comporta como sendo uma modalidade terapêutica capaz de auxiliar e até mesmo acelerar o processo cicatrização tecidual. Relatos da literatura evidenciam atuação protagonista anti-inflamatório do LASER. Sendo assim, a fototerapia com LASER é de fato um recurso que se pode explorar na questão de reabilitação de lesões musculares.
O presente trabalho acadêmico-científico tem como objetivo realizar uma análise comparativa da recuperação pós-operatória entre pacientes submetidos à cirurgia laparoscópica e cirurgia aberta de apendicectomia, avaliando as vantagens no tempo de recuperação. A apendicite aguda é a causa mais comum de cirurgia abdominal, com uma ocorrência ao longo da vida em 7 a 10% das pessoas, e a apendicite complicada é causa frequente de cirurgia em crianças com menos de 5 anos, levando a resultados clínicos insatisfatórios, como maior probabilidade de infecção do local cirúrgico e reinternações. A técnica cirúrgica aberta é frequentemente a escolhida para tratar a apendicite aguda, no entanto, a cirurgia laparoscópica tem sido vista como uma alternativa atrativa devido a fatores como menores taxas de infecção no local da incisão, redução da perda sanguínea, dor pós-operatória mínima e menor possibilidade de cicatrizes visíveis. Em relação ao tempo de recuperação, a apendicectomia laparoscópica apresenta retorno mais rápido às atividades diárias e um prognóstico mais positivo. No entanto, a apendicectomia aberta é uma opção mais segura e confiável em casos complicados, gravidez, DPOC e falência cardíaca. Conclui-se que cada caso deve ser avaliado individualmente e a escolha da técnica deve ser feita considerando as circunstâncias do paciente.
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