Objetivo: Analisar o registro eletrocardiográfico diante da intervenção no posicionamento dos eletrodos no tórax comparada ao método standard. Método: Ensaio clínico controlado, simples cego, realizado com 41 pacientes, que compuseram o grupo controle e intervenção, gerando registros que foram laudados por dois profissionais de saúde, proficientes em cardiologia. Resultados: Foram analisados 82 eletrocardiogramas, tendo como direcionamento os protocolos controle e intervenção, nos quais constavam a descrição das técnicas correta e incorreta, respectivamente. A maioria das variáveis estudadas não apresentou diferença estatística significativa quanto aos laudos analisados diante da comparação entre os protocolos aplicados. A exceção foi referente à onda P, apresentando-se negativa em V1 quando deveria estar positiva, evidenciada na comparação entre 14 pares de eletrocardiogramas (P = 0,003). Conclusão: O posicionamento incorreto dos eletrodos afetou o registro da derivação V1. Considerando-se o eletrocardiograma de doze derivações usualmente realizado na prática clínica, salienta-se quanto ao possível confundimento devido aos marcos anatômicos base de outros procedimentos, como, por exemplo, os focos de ausculta cardíaca. Sugere-se o desenvolvimento de critérios adicionais e tecnológicos para o reconhecimento e detecção de erros de localização do eletrodo, bem como a capacitação profissional ser condição sine qua non para a realização do exame de eletrocardiografia. (ReBEC - NCT: RBR-9h4tp3).
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