Chagas disease (CD), caused by the protozoan Trypanosoma cruzi ( T. cruzi ), is the main parasitic disease in the Western Hemisphere. Unfortunately, its physiopathology is not completely understood, and cardiomegaly development is hard to predict. Trying to explain tissue lesion and the fact that only a percentage of the infected individuals develops clinical manifestations, a variety of mechanisms have been suggested as the provokers of CD, such as parasite persistence and autoimmune responses. However, holistic analysis of how parasite and host-related elements may connect to each other and influence clinical outcome is still scarce in the literature. Here, we investigated murine models of CD caused by three different pathogen strains: Colombian, CL Brener and Y strains, and employed parasitological and immunological tests to determine parasite load, antibody reactivity, and cytokine production during the acute and chronic phases of the disease. Also, we developed a quantitative PCR (qPCR) protocol to quantify T. cruzi kDNA minicircle integration into the mammalian host genome. Finally, we used a correlation analysis to interconnect parasite- and host-related factors over time. Higher parasite load in the heart and in the intestine was significantly associated with IgG raised against host cardiac proteins. Also, increased heart and bone marrow parasitism was associated with a more intense leukocyte infiltration. kDNA integration rates correlated to the levels of IgG antibodies reactive to host cardiac proteins and interferon production, both influencing tissue inflammation. In conclusion, our results shed light into how inflammatory process associates with parasite load, kDNA transfer to the host, autoreactive autoantibody production and cytokine profile. Altogether, our data support the proposal of an updated integrative theory regarding CD pathophysiology.

Objetivo: Descrever o desfecho dos pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis que testaram positivos para COVID-19, atendidos em uma região de saúde do Distrito Federal, e caracterizar o perfil de saúde destes pacientes. Métodos: estudo descritivo, prospectivo não concorrente (janeiro a julho de 2021), buscando o desfecho dos pacientes durante esse período, realizado no Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da atenção primária, localizado na região de saúde oeste. Resultados: Foram incluídos 367 pacientes, 54% do sexo feminino, com idade superior a 50 anos (73,56%). Doenças Cardíacas Crônicas (44,58%) e Distúrbios Metabólicos (25,88%) foram as comorbidades mais notificadas. Sintomas como Dispnéia (28,88%) e tosse (23,73%) predominaram. Índice de hospitalização de 81,19%, óbito de 88,56%, dos quais 46,13% eram cardiopatas e 25% distúrbios metabólicos. Conclusão: Paciente portadores de doenças crônicas não transmissíveis tiveram um pior prognóstico quando expostos à pandemia da Covid-19.

Objetivo: Identificar fatores associados a sobrecarga de cuidadores de idosos com demência. Método: Estudo descritivo de natureza quantitativa, composto por 50 cuidadores e 50 idosos atendidos na Policlínica da Região Oeste, no período de agosto a dezembro de 2019. As escalas utilizadas para avaliação da sobrecarga foram: questionário sociodemográfico, QASCI e Escala de Zarit. Para a avaliação da dependência do idoso: Pfeffer e Escala de Katz. A análise estatística foi realizada no software Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS) versão 20.0 e análise descritiva feita com os testes de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado. Resultado: Dos 50 cuidadores entrevistados, 26% apresentaram sobrecarga leve, 42% moderada e 32% grave. Já os idosos, 8% apresentavam independência, 32% dependência parcial e 60% dependência total. Conclusão: Observou-se que a sobrecarga dos cuidadores se relaciona de forma significativa com o tempo dedicado ao cuidado e com o nível de dependência do idoso.

Objetivo: Descrever o perfil clínico e epidemiológico de pacientes atendidos numa sala vermelha do trauma em um hospital público do Distrito Federal. Método:Estudo quantitativo, descritivo, transversal e analítico, utilizando dados do livro de admissões da sala vermelha do período de janeiro 2018 a janeiro 2019. Resultados:Dos 456 pacientes atendidos, 77,2% foram do sexo masculino, idade média 37 anos, 34% chegaram à noite, 70,6% vieram de via pública urbana, 37,9% chegaram por meio de ambulâncias do Corpo de Bombeiros. 32,5% foram encaminhados ao centro cirúrgico, 16,2% foram vítimas de atropelamento e32,7% com Trauma Cranioencefálico. Das escalas que foram possíveis de serem avaliadas,41,9%obtiveram nota 8 com média de 6 pontos. Conclusão:Otrauma cranioencefálicofoi a lesão/agravo mais prevalente, desfecho clínico mais comum foi o encaminhamento para o centro cirúrgico. As informações encontradas nesta pesquisa estão de acordo com a realidade brasileira comprovada pela literatura.

Objetivo: Verificar a implementação do protocolo de identificação do paciente em um serviço adulto de urgência e emergência de um estabelecimento público de saúde do Distrito Federal. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, retrospectiva, de abordagem quantitativa e procedimento documental, desenvolvido no Pronto Socorro Adulto de um hospital público do DF referente ao ano de 2019. Resultados: 417 patients were audited, 61 in the PSA BOX and 356 in the PSA ward. In the BOX, the use of an identification wristband ranged from 11% to 100%, and the use of a bed identification plate had 100% adherence. On the other hand, in the ward, the use of wristbands varied from 63% to 100% and the use of a plate between 81% to 100%.Conclusão: Conclui-se que a adesão à identificação do paciente no hospital ainda é deficitária. A correta identificação do paciente e dos dispositivos está diretamente relacionada com o comprometimento das equipes envolvidas nas ações, mas também com a qualificação dos profissionais por meio da educação permanente e com o estabelecimento de rotinas institucionais.