The detection of cryptococcal capsular antigen (CrAg) is very sensitive and specific, however false-negative results have been reported, mostly in cerebrospinal fluid. We report the case of an HIV-infected patient with CD4 = 42 cells/mL, asthenic, negative serum CrAg lateral flow assay (LFA) and culture-proven cryptococcaemia. Despite the high accuracy of LFA, false-negative result is possible. Careful clinical evaluation and close follow-up are relevant.
Background Cryptococcal meningitis has a high morbidity and mortality among AIDS population. Cryptococcal antigen (CrAg) detection is considered an independent predictor for meningitis and death. Since 2011, the World Health Organization recommends CrAg screening for people living with HIV/AIDS (PLHAs) with CD4 counts <100–200 cells/μl. Its implementation is still limited in low-middle-income countries. We aimed to estimate the prevalence and predictors of CrAg positivity in PLHAs. We also evaluated outcomes among those who were CrAg-positive. Methods Prospective cohort conducted at an infectious diseases hospital, in Brazil. Adults with CD4 <200 cells/μl, without previous cryptococcal disease and regardless of symptoms, were enrolled from 2015 to 2018. CrAg tests were performed by LFA. Lumbar puncture was done in CrAg+ individuals and pre-emptive therapy was offered for those without meningitis. Results Of 214 individuals recruited, 88% were antiretroviral experienced, of which only 11.6% with viral suppression. Overall, CrAg prevalence was 7.9% (95% CI, 4.7–12.4). In CD4 ≤100 cells/μl group it was 7.5% (95% CI, 4.1–12.6) and 9.1% (95% CI, 3.4–19.0) in the group with CD4 101 to 199 cells/μl (p = 0.17). Prevalence in asymptomatic subjects was 5.3% (95% CI, 1.4–13.1). One among 17 CrAg+ participants had documented meningoencephalitis and no subclinical meningitis was detected. Adherence to pre-emptive treatment was 68.7% (11/16). There were no statistically significant differences in sociodemographic, clinical or laboratory characteristics to predict CrAg positivity. No case of cryptococcal disease was diagnosed among CrAg + subjects, followed by a median of 12 months. Conclusions CrAg screening for severely immunosuppressed PLHAs in Brazil yielded a prevalence of 7.9%. No difference was found in the prevalence of CrAg stratified by CD4 values (CD4 <100 versus CD4 101–199 cells/μl). No clinical nor laboratory factors predicted CrAg positivity, corroborating the need for the implementation of universal CrAg screening for PLHAs with CD4 <200 cells/μl in similar settings.
Background COVID-19 pandemic continues to be a priority in public health worldwide, and factors inherent to SARS-CoV-2 pathogenesis and genomic characteristics are under study. Investigations that evaluate possible risk factors for infection, clinical manifestations, and viral shedding in different specimens also need to clarify possible associations with COVID-19 prognosis and disease outcomes. Study design In this study, we evaluated SARS-CoV-2 positivity and estimated viral loads by real-time RT-PCR in stool, sera, and urine samples from 35 patients, with a positive SARS-CoV-2 RNA molecular test in respiratory sample, attended at a University COVID-19 referral hospital in Goiania, Goias, Brazil. Whole-genome sequencing was also performed in samples with higher viral load. Results The positivity index was 51.43%, 14.28%, and 5.71% in stool, sera, and urine specimens, respectively. The median viral load was 8.01 × 10 6 GC/g, 2.03 × 10 6 GC/mL, and 1.36 × 10 5 GC/mL in stool, sera, and urine, respectivelly. Of all patients, 88.57% had previous comorbidities, and 48.39% of them had detectable SARS-CoV-2 RNA in at least one type of clinical specimen evaluated by this study (stool, sera or urine). A higher viral load was observed in patients with more than two previous comorbidities and that were classified as severe or critical conditions. Samples with the highest viral loads were sequenced and characterized as B.1.1.33 variant. Conclusion We conclude that SARS-CoV-2 RNA is present in more than one type of clinical specimen during the infection, and that the most critical patients had detectable viral RNA in more than one clinical specimen at the same time point.
COVID-19 is characterized by diverse clinical outcomes that include asymptomatic to mild manifestations or severe disease and death. Infection by SARS-CoV-2 activates inflammatory and metabolic responses that drive protection or pathology.
Introdução/Objetivo A pandemia de COVID-19 trouxe um grande impacto em saúde pública no Brasil e no mundo, com a letalidade variando a depender das populações e dos fatores de risco associados. Objetivamos avaliar o perfil clinico-epidemiológico e taxas de letalidade dentre subgrupos de pacientes internados durante a primeira onda. Metodologia Coorte retrospectiva de pacientes hospitalizados com COVID-19 de abril a setembro de 2020 em hospital terciário, em Goiânia (GO). Dados coletados por revisão de prontuários e inseridos na plataforma RedCap. Análise apresentada em porcentagens, mediana e intervalo interquartílico (IQR). Quiquadrado e Teste T para associações, com intervalo de confiança 95% (IC95%) e significância estatística se p < 0,05. Chance expressa em odds (OR). Resultados Das 297 internações por COVID-19 no período, foram analisados 134, 59% sexo feminino, mediana de idade 53 anos (20-92), 33% internados em UTI. Comorbidades presentes em 73%, as principais: hipertensão (42%), diabetes (30%), obesidade (36%), gestação (26%), neoplasias (12%) e doença renal crônica (DRC - 7,7%). Sintomas: febre (68%), tosse (85%), dispneia (74%) e cefaleia (44%). As medianas de tempo decorridas entre início de sintomas e a internação foi 8 dias (IQR 6-11), de tempo de internação 8 dias (IQR 5-13) e de ventilação mecânica 13 dias (IQR 8-22). Fatores como dispneia, uso de oxigênio à admissão, classificação como caso crítico, intubação, admissão em UTI, uso de drogas vasoativas, presença de leucopenia e comprometimento pulmonar > 50% tiveram associação com mortalidade (p < 0,05). A letalidade global no período foi 23% (IC95% 14-28), 56% (IC95% 39-67,) em internados em UTI, 89% (IC95% 59-89) em mecanicamente ventilados (OR 36 e 168, respectivamente). Dentre os subgrupos, a letalidade foi 25% naqueles com comorbidade (OR 2,6), 37% em pacientes oncológicos (OR 2,6), 11,4% em gestantes (OR 1,3), 28% naqueles com idade > 60 anos (OR 2,2), 40% em DRC (OR 2,7) e 25% em obesos (OR 1,4), p > 0,05. Conclusão Na primeira onda de COVID-19, a maior letalidade esteve relacionada à gravidade do quadro à admissão, à necessidade de suporte ventilatório e cuidado intensivo. Presença de comorbidades aumenta a chance de pior desfecho. Letalidade de 11% em gestantes é preocupante. Os dados são compatíveis com informações divulgadas sobre o Brasil no mesmo período e reforçam a utilização de políticas de saúde para a assistência precoce, assim como a vacinação prioritária destes subgrupos.
Introdução A COVID-19 tem se mostrado uma doença de amplo espectro clínico, com tendência à maior gravidade entre pacientes com comorbidades. Os estudos entre populações vacinadas mostram uma tendência à diminuição na taxa de letalidade e da gravidade. Nosso objetivo é descrever as características clínico-epidemiológicas de pacientes hospitalizados por COVID-19 antes da disponibilidade da vacina. Método Coorte retrospectiva de pacientes com COVID-19 confirmado e idade ≥ 18 anos, internados em 2020 em um hospital escola de 130 leitos (27 intensivos), em Anápolis-GO. Os dados foram coletados por meio de revisão de prontuários e inseridos na plataforma REdCap, com avaliação de variáveis clínicas, epidemiológicas, laboratoriais, de imagem e desfecho descritas em porcentagens e medidas de tendência central. Resultados Dos 202 pacientes, 47% eram do sexo masculino, com mediana de idade de 64 anos (22-108). A mediana do tempo entre a admissão e o início dos sintomas foi de 7 dias (IQR 5-10). A maioria (72%) possuía alguma comorbidade, sendo as mais prevalentes HAS (61%), diabetes mellitus (40%) e 32% foram considerados obesos. Na admissão, 44% apresentavam critérios de Síndrome Respiratória Aguda Grave, mas apenas 30% foram classificados como graves/críticos ao final. Febre foi referida em 63%, tosse em 81% e 94% tiveram algum grau de dispneia ao longo da doença. Durante a internação, 92% fizeram uso de oxigenioterapia em algum momento, 31% (62/202) foram admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) - 60% nas primeiras 24h - e 15% (34/202) evoluíram para ventilação mecânica. A mediana de internação em UTI foi de 6 dias (IQR 3-9). Daqueles com tomografia de tórax, 73% tinham comprometimento < 50%. Os antimicrobianos mais utilizados foram ceftriaxone (152/202) e azitromicina (126/202) e 85% receberam corticoterapia. A taxa de letalidade geral desta população, com intervalo de confiança 95%, foi 18% (IC 14-25), sendo 55% (IC 43-67) entre aqueles internados em UTI e 82% (IC 67-92) dentre os mecanicamente ventilados. Conclusão Na primeira onda de COVID-19, a letalidade geral de pacientes hospitalizados em uma cidade de médio porte em Goiás foi alta, especialmente dentre os grupos críticos e submetidos à ventilação mecânica, similar a dados do Brasil. O uso excessivo de antimicrobianos em uma doença viral é um problema a ser combatido. O planejamento em saúde para uma assistência adequada contribui para um menor impacto da COVID-19 também em centros menores.
The extrapulmonary forms of tuberculosis are responsible for about 20% of cases. Scrofuloderma is the cutaneous manifestation secondary to infection in some subcutaneous foci. A 33-year-old patient was admitted to the Clinical Hospital with exudative skin lesions on the back and thorax, initiated 10 months previously, associated with daily fever, and constipation. Spine resonance showed a paravertebral pseudotumoral lesion with T4 and T9 invasion, including vertebral canal and sub-ligament extension. The lesions presented fistulas for paravertebral muscles, lung and skin. Polimerase chain reaction (PCR) proved positive for Mycobacterium tubeculosis in the thorax wound secretion, caracterizing tuberculous spondilodiscitis with scrofuloderma. Treatment was initiated with rifampicin, isoniazid, pyrazinamide and ethambutol with important clinical improvement after the first week. The febrile peaks came to an end and there was improvement in the pattern of the cutaneous lesions. The susceptibility test showed resistance to isoniazid.
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