dos livros Vencendo a crise (com R. H. Waterman Jr.) e A Passion for Excellence (Nancy Austin) e autor de Prosperando no Caos, agora se utiliza de sua experiência como consultor de empresas para elaborar Rompendo as Barreiras da Administração. Da análise de dezenas de empresas, de pequeno, médio e grande portes, não só estabelecidas nos Estados Unidos, em diversas áreas de atuação, e, principalmente, que estão criando uma presença global significativa, discorre suas idéias como resposta às novas necessidades e tendências mundiais.A princípio, percorrer o número de páginas do livro pode parecer um desafio. No entanto, ao se iniciar a leitura, percebe-se o estilo pouco convencional para um livro de administração. O autor de u1na maneira informal, nova e estimulante, entremeia a aná-lise de estratégias utilizadas por empresas e declarações atuais de intelectuais e empresários publicadas. nos principais jornais e revistas especializados, além de mesclar fatos e histórias pitorescos. No meio de todos estes elementos, comenta, critica, provoca, discorrendo e argumentando suas idéias, de forma que cada nova seção seja não-linear e inusitada. 92O autor crê que as organizações, em um futuro próximo, deixarão de ser como as conhecemos atualmente. A discussão principia com a constatação de que o ambiente empresarial está mudando rapidamente. Os mercados encontram-se fragmentados, em constante renovação, no qual ciclos de vida de produtos de seis meses não são raros. Os produtos são reinventados e materiais, transformados. Além disso, a competição crescente e de forma global, os custos fora de propósito, a tecnologia de informação, que se desenvolve rapidamente, e o ritmo da necessária especialização representam urna ruptura clara com os modelos organizacionais tradicionais.Essas pressões, segundo o autor, requerem novas abordagens, novas idéias. O pensar de maneira cartesiana, linear, tradicional, não mais atende aos novos requisitos: a necessidade de inovação, adaptabilidade e flexibilidade que a natureza fluida de mercado requer.Neste contexto, colocando-se como observador e crítico, Peters analisa casos de empresas que agiram, sob seu ponto de vista, de forma acertada em termos de competitividade, discutindo estratégias gerais de negócio e redefinindo, nos seis capítulos do livro, conceitos como organização, produto e mercado, valor e revisitando temas como fabricação, estrutura e formas de trabalho.Na perspectiva do autor, as novas organizações são máquinas de processamento de informações puras. Elas são constituídas por grupos que, de algum modo, e por um momento, formam uma coalizão e executam um determinado serviço. Tornamse, portanto, a criação de conexões entre o produto e o consumidor. A empresa é, assim, entendida como um pacote de atividades de atendimento. Estas, sob a nova perspectiva, e não a fabricação, provêem a maior fonte-de benefícios para os clientes. A empresa de serviços profissionais transform·am-se no modelo para a sobrevivência futurq_, particularmente as agências de propaganda ou consultoria, poi...
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