O livro "Mulher e política na Paraíba: histórias de vida e luta" foi escrito a quatro mãos, pelas professoras Glória Rabay e Maria Eulina Pessoa Carvalho, da Universidade Federal da Paraíba. Ele traz discussões acerca da participação das mulheres na política partidária no Brasil, desde a conquista do direito ao voto até a concorrência a cargos eletivos, em um período que se estende desde a década de 1930 até o ano de 2008, e expõe significativas comparações entre as performances eleitorais de mulheres deste estado em relação ao desempenho de outras mulheres no interior de universos maiores, como a região Nordeste, e até mesmo dentro do país. Expõe histórias de vida de algumas que foram candidatas às eleições estaduais e federais de 1998 e, também, das que participaram das legislaturas iniciadas entre 1999 e 2007, na Assembleia Legislativa Paraibana.Com mais de duzentas e cinquenta páginas, esse estudo levanta e analisa uma pequena parte da história das mulheres na vida dita "pública" no Brasil e, através das temáticas trazidas pelos estudos de gênero -categoria de análise forjada no interior do feminismo (PEDRO, 2011, p. 270-283; THÉBAUD, 2009, p. 33-42), mostra que as construções de gênero, que são concepções culturais, foram e ainda são utilizadas durante as campanhas eleitorais para beneficiar ou desmoralizar as candidatas. A obra está dividida em duas partes: a primeira tem o título de "Mulher e política" e se subdivide em seis seções menores, que tratam do ingresso das mulheres na vida "pública" através da política partidária e apresenta, ainda, um breve perfil de quinze mulheres cujas trajetórias estão expostas na segunda parte, sob o título "Histórias de vida e luta". Para tanto, as autoras lançaram mão do uso de fontes orais, como as entrevistas e um livro biográfico, utilizados
Neste estudo analisarei as notícias que denunciaram as violências diversas aplicadas contra mulheres militantes de oposição nas ditaduras do Brasil e do Uruguai, entre 1964 e 1985, dos jornais clandestinos A Classe Operária e o Compañero. Com os objetivos de tipificar as violências e observar se os redatores se utilizaram das construções de gênero no intuito de sensibilizar os leitores para a luta contra esses governos. Para isso utilizo os Estudos de Gênero, a História Comparada e a História Oral. Foram encontradas construções de gênero em algumas notícias.
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