In this case report, which includes a statement related by the patient himself, the authors also discuss the importance of a good doctor-patient relationship in treating HIV patients and in assuring the patient's adherence to his treatment. Related issues, such as the importance of treating psychiatric comorbidities, of preserving the patient's hope and motivation, and of giving him an adequate amount of information regarding the disease and its treatment, are also discussed.

Quantas vezes você assistiu a um filme de terror ou suspense e se perguntou o que fez o vilão ficar daquela maneira? Ao longo da história do cinema, grandes vilões fizeram sucesso e deixaram algumas reflexões até hoje. Suas ações foram motivadas apenas pela maldade ou existem explicações científicas para justificar essas atitudes? Será que eles padecem de transtornos mentais? O que a Psiquiatria tem a dizer sobre os grandes vilões?

Crisis hotlines are direct communication systems, usually telephone-based, set up to prevent suicide. However, few studies have evaluated their effectiveness. The present study aims to perform a systematic review, using the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) framework, of the effectiveness of interventions through direct communication systems to reduce the number of suicides or suicide attempts. We searched the MEDLINE, Cochrane, SciELO, and ClinicaTrials.gov databases, and used the 2011 Oxford Centre for Evidence-Based Medicine Levels of Evidence classification. The literature search yielded 267 studies, of which 35 fulfilled the selection criteria. Although significant heterogeneity was found among studies, there is evidence that direct telephone interventions are effective when included in broader preventive protocols and provided by trained staff. Despite the limitations, which included heterogeneity of samples, designs, and outcome measures, we were able to design a protocol for the use of remote services to prevent suicide and suicide attempts. A hotline or similar system could be an effective intervention for broader suicide prevention programs. However, further research is necessary to specify which protocol components are key to enhance effectiveness. Systematic review registry number: PROSPERO CRD42020206517

No abstract

A pandemia do Coronavírus mudou diversos aspectos na vida das pessoas, inclusive a maneira de passar pelo luto. Ao mesmo tempo que o número de mortes aumentou, os rituais de despedida foram proibidos devido às medidas sanitárias, bem como as etapas para a aceitação da perda foram modificadas. Durante o programa, exibido em 26 de maio de 2020, os participantes falaram sobre a Covid19, períodos de luto, sobre o luto na terceira idade e muito mais.

A agitação psicomotora é uma situação frequente e requer treinamento e abordagem individualizada. No entanto, ainda há  pouca informação para padronizar a gestão dessa situação em pacientes com infecção pelo COVID-19. O objetivo deste artigo é apresentar uma proposta de gestão da agitação psicomotora em pacientes com COVID-19. Foi conduzida revisão narrativa realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (Rio de Janeiro, Brasil) e Universidade Federal do Tocantins (Tocantins, Brasil). Uma revisão de artigos no PubMed foi realizada por um grupo de especialistas (oito psiquiatras, um alergista e imunologista e um infectologista). Dos 144 artigos encontrados, foram selecionados 62 manuscritos. Os protocolos atuais apresentam as informações necessárias para o atendimento de pacientes agitados (atendimento ao meio ambiente e funcionários), abordagem de comunicação, tranquilização rápida e contenção física. No entanto, nos casos de possibilidade de infecção por síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), devem ser adicionadas medidas para prevenir a contaminação. Além disso, é necessário que a abordagem medicamentosa seja individualizada, considerando efeitos colaterais e interações. Concluise que a infecção pelo SARS-CoV-2 em pacientes com agitação por doença mental requer cuidados e ajustes específicos nos protocolos de tratamento.