A intubação endotraqueal em coelhos é dificil. O risco anestésico não é desprezível pela estreita margem de segurança entre o plano anestésico e o óbito. Tais fatos despertaram nosso interesse por uma solução simples e segura. Dez animais machos receberam por via intramuscular acepromazina, cetamina e xilazina. Após dez minutos procedeu-se exposição do ligamentum cricothyroideum , o qual foi incisado para colocação de tubo endotraqueal iniciando-se a administração de oxigênio e halotano. A punção arterial foi realizada para controle da pressão arterial média. Procedeu-se toracotomia no quinto espaço intercostal esquerdo com biópsia do pulmão e colabamento pulmonar, iniciando-se a ventilação seletiva do pulmão contra-lateral. Amostras sangüíneas, para medida do pH, foram colhidas no início do procedimento, após o colabamento pulmonar e no final, antes da expansão do pulmão, 30 minutos após o colabamento. Fechado o tórax, foi retirado o tubo endotraqueal tão logo o animal apresentasse recuperação dos reflexos e a seguir suturado ligamentum cricothyroideum. Os animais foram submetidos a eutanásia 14 dias após, quando procedeu-se a nova biópsia pulmonar, a retirada da traquéia e da laringe, para exame. Concluiu-se que este é um procedimento simples e seguro de anestesia para cirurgia torácica em coelhos.
Objetivo: Avaliar, pela morfometria, se o tenoxicam com água bidestilada (diluente) ou com cloreto de sódio a 0,9% (NaCl 0,9%) provoca alterações no endotélio venoso. Métodos: Foram utilizados 90 coelhos (Oryctolagus cuniculus), brancos, da linhagem Nova Zelândia, machos, com idade acima de 10 semanas, com peso variando entre 2000 e 3500 gramas, divididos em dois grupos denominados Experimento e Controle, que foram observados nos tempos de 6h, 12h e 24h. Administrou-se nas venae auriculares dextra e sinistra, tenoxicam com seu diluente ou com NaCl 0,9% no grupo Experimento e NaCl 0,9% no grupo Controle. Para análise estatística dos resultados foi aplicada a análise de variância a um critério: a) em separado para cada grupo (Tenoxicam/NaCl 0,9%, Tenoxicam/Diluente e NaCl 0,9%), para comparar as medidas médias dos diâmetros dos núcleos das células endoteliais obtidas nos períodos de observação de 6h, 12h e 24h. Resultados: Observou-se que não ocorreram diferenças significantes entre as medidas médias dos diâmetros nucleares encontradas nos períodos de eutanásia de 6, 12 e 24h, em separado para cada grupo. As medidas médias dos diâmetros nucleares do grupo Controle foram significantemente maiores do que as observadas no grupo Experimento. Conclusão: O tenoxicam, com água bidestilada ou com cloreto de sódio a 0,9%, reduziu os diâmetros dos núcleos das células endoteliais nas venae em que foi injetado.
Com o objetivo de avaliar pela morfometria o efeito do tenoxicam e do seu diluente no endotélio venoso, foram utilizados 48 coelhos (Oryctolagus cuniculus), brancos, da linhagem Nova Zelândia, machos, com idade acima de 10 semanas, com peso variando entre 2.350 e 3.500 gramas, divididos em dois grupos, denominados Experimento e Controle, que foram observados nos tempos de 6, 12 e 24 horas. Administrou-se nas venae auriculares dextra e sinistra, diluente ou tenoxicam/diluente no Grupo Experimento e cloreto de sódio a 0,9% no Grupo Controle. Não se constatou diferença estatisticamente significante entre o peso dos animais do Grupo Experimento e do Grupo Controle, antes da realização do procedimento. Pode-se observar que após a administração do tenoxicam com o seu diluente ou do diluente isolado, os diâmetros dos núcleos das células endoteliais apresentaram significativamente menor dimensão, quando comparados aos do grupo Controle, em que foi injetado cloreto de sódio a 0,9%. Os resultados encontrados permitem concluir que o tenoxicam com o seu diluente comercial ou o diluente isolado reduzem o diâmetro dos núcleos das células endoteliais das venae em que foram injetados os fármacos.
Com o objetivo de avaliar pela histopatologia o efeito do tenoxicam e do seu diluente no endotélio venoso, foram utilizados 48 coelhos (Oryctolagus cuniculus), rancos, da linhagem Nova Zelândia, machos, com idade acima de 10 semanas, com peso variando entre 2350 e 3500 gramas, divididos em dois grupos, denominados Experimento e Controle, que foram observados nos tempos de 6, 12 e 24 horas. Administrou-se nas venae auriculares dextra e sinistra, diluente ou tenoxicam/diluente no Grupo Experimento e cloreto de sódio a 0,9% no Grupo Controle. Não se observou diferença estatisticamente significante entre o peso dos animais do Grupo Experimento e do Grupo Controle, antes da realização do procedimento. No que se refere à presença ou ausência de trombose, observamos que: após administração do diluente no Grupo Experimento, 19,4% das venae apresentaram trombos; após administração do tenoxicam com o diluente no Grupo Experimento, a incidência de trombose foi também de 19,4%; no Grupo Controle, em que foi injetado cloreto de sódio a 0,9%, nenhuma das venae apresentou trombos. Os resultados observados permitem concluir que o tenoxicam com o seu diluente comercial ou o seu diluente isolado podem acarretar trombose nas venae em que foram injetados.
RESUMO, pesquisamos e, na literatura consultada, verificamos a inexistência de estudos relativos a essa ocorrência em seres humanos. Nygard e col., em decorrência da associação entre drogas antiinflamatórias não-esteróides e lesão microvascular observada no intestino, pesquisaram as alterações que ocorrem durante a coagulação, em culturas com células endoteliais de veias umbilicais humanas (HUVEC), quando expostas à indometacina, a lipopolissacarídeo bacteriano ou à associação de ambos, nos tempos de 1 h, 6 h, 12 h e 24 h. Os autores obtiveram os seguintes resultados: o lipopolissacarí-deo induziu significante manifestação de atividade pró-coagulante às 6 h, 12 h e 24 h, com um significante aumento da produção de 6-keto-PGF 1a , enquanto que o aumento da produção de PGE 2 foi muito menos pronunciado; quando a incubação continha indometacina sozinha, esta induziu a uma resposta de atividade pró-coagulante tempo-dependente; quando a incubação continha indometacina e lipopolissacarídeo, a resposta da atividade pró-coagulante era muito maior que a produzida pelas culturas contendo indometacina ou lipopolissacarídeo isolados 1 . Schnaider e col., em estudos experimentais em coelhos, avaliaram pela histopatologia a presença ou a ausência de trombose após administração do tenoxicam com seu diluente comercial e do seu diluente isolado, no endotélio venoso. Os autores constataram a ocorrência de 19,4% de trombose, em ambos os casos 2 . Desse estudo, restou uma dúvida: se a trombose foi provocada pelo tenoxicam ou pela água bidestilada usada como diluente. O objetivo desta pesquisa foi avaliar, pela histopatologia, se o tenoxicam com NaCl a 0,9% provoca alterações no endoté-lio venoso de coelhos, como as observadas quando este antiinflamatório é associado à água bidestilada. MÉTODOApós aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa Animal, 90 coelhos (Oryctolagus cuniculus), brancos, da linhagem Nova Zelândia, machos, com idade acima de 10 semanas, com peso variando entre 2.000 e 3.500 gramas, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: Experimento e Controle. O grupo Experimento foi subdividido em 3 subgrupos de 24 coelhos cada um, denominados subgrupos E6, E12 e E24, que corresponderam respectivamente aos períodos de observação de 6 h, 12 h e 24 h, tendo sido administrados aleatoriamente, nas veias auriculares caudais direita ou esquerda de cada animal, tenoxicam/diluente ou tenoxicam/NaCl a 0,9%. O grupo Controle foi subdividido também em 3 subgrupos de 6 coelhos cada um, denominados subgrupos C6, C12 e C24, que corresponderam respectivamente aos períodos de observação de 6 h, 12 h e 24 h, tendo sido administrado NaCl a 0,9% nas veias auriculares caudais direita e esquerda de cada animal. Os animais não sofreram quaisquer restrições com relação à ingestão de alimentos e água até o momento do experimento, sendo então pesados e anestesiados com maleato de acepromazina a 1% na dose de 2 mg.kg -1 , cloridrato de cetamina na dose de 35 mg.kg -1 e cloridrato de xilazina a 2% na dose de 5 mg.kg -1 , por via muscular na regiã...
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