A resistência bacteriana é motivo de preocupação para a medicina humana e veterinária, uma vez que se questiona a eficácia dos antibióticos disponíveis. Com isso pesquisa-se constantemente plantas com novos princípios ativos que combatam patógenos cada vez mais resistentes, como o Staphylococcus aureus. Nesse contexto, as árvores da família Myrtaceae, têm demonstrado potencial antimicrobiano, sendo a pitangueira (Eugenia unifloraL.) e a goiabeira (Psidium guajava L.) objetos deste estudo realizado na UninCor de Três Corações, MG. Objetivou-se testar a atividade antimicrobiana in vitro por Determinação da Concentração Inibitória Mínima (CMI) dos extratos hidroalcoólicos frente às cepas de S. aureus isolados do leite de mastite bovina e a cepa controle ATCC 29213, e comparar com os antibióticos de uso comum. Os testes foram realizados em triplicata, com os extratos em concentrações de 100%, 50%, 25% e 12,5%, e comparados em dois tempos de preparação, com 8 dias e com 3 meses. A estatística adotada foi descritiva comparativa, não sendo possível testes estatísticos mais específicos, devidos a dispersão dos valores encontrados. Entre os extratos hidroalcoólicos o melhor foi o da pitangueira na concentração de 100% nos dois tempos, tendo no primeiro, sensibilidade de 15,7% e no segundo 17,65% frente a 9,8% e 5,9% da goiabeira na mesma concentração. Já ao se considerar os antibióticos Gentamicina, Norfloxacina, Amoxilina e Vancomicina, as sensibilidades foram de 100%, 100%, 88,2% e 29,4%, ou seja, ação superior à da pitangueira e da goiabeira, sendo a Norfloxacina o mais eficaz tanto nas 17 cepas isoladas quanto na cepa controle, pois teve maior média do diâmetro dos halos (25 mm) que a Gentamicina (19 mm). Sendo assim, conclui-se que atualmente o potencial antimicrobiano dos extratos isolados é limitado, mas ressalta-se a importância de fomentar pesquisas a partir dos resultados obtidos de inibição, pois talvez se tornem uma alternativa de sinergismo junto a antibióticos como a Vancomicina que já apresenta baixa sensibilidade frente ao S. aureus.
O presente estudo teve como objetivo avaliar o funcionamento de equipamentos de ordenha mecânica e procedimentos para obtenção do leite em propriedades leiteiras do município mineiro de Três Corações. Foram avaliados os aspectos gerais de produção de leite; do procedimento e limpeza das ordenhadeiras; escolaridade, comportamento e conhecimento dos funcionários de 20 propriedades, escolhidas aleatoriamente. Das propriedades visitadas, 65% foram classificadas como grandes produtores de leite; a média total de produção de leite era de 1.114 litros/dia e a média de vacas em lactação era de 60 animais. Das ordenhadeiras, todas eram mecanizadas e dessas, 55% eram tipo balde ao pé e 45% canalizada. Dos funcionários, 75% tinham ensino médio, 10% tiveram algum tipo de treinamento e todos desconheciam sobre a legislação vigente. Quanto à ordenha, foram encontradas pressões de vácuo elevadas, manejos incorretos nos procedimentos de extração de leite e no processo de limpeza. Quanto aos demais procedimentos; como tratamento de mastite, linha de ordenha e terapia de vaca seca, todos eram realizados de forma empírica pelas propriedades. Ao fim da pesquisa observou-se que a falta de informação e treinamento quanto à qualidade no manejo e higiene de ordenha é uma realidade nas propriedades de Três Corações.
A resistência bacteriana é motivo de preocupação para a medicina humana e veterinária, uma vez que se questiona a eficácia dos antibióticos disponíveis. Com isso pesquisa-se constantemente plantas com novos princípios ativos que combatam patógenos cada vez mais resistentes, como o Staphylococcus aureus. Nesse contexto, as árvores da família Myrtaceae, têm demonstrado potencial antimicrobiano, sendo a pitangueira (Eugenia unifloraL.) e a goiabeira (Psidium guajava L.) objetos deste estudo realizado na UninCor de Três Corações, MG. Objetivou-se testar a atividade antimicrobiana in vitro por Determinação da Concentração Inibitória Mínima (CMI) dos extratos hidroalcoólicos frente às cepas de S. aureus isolados do leite de mastite bovina e a cepa controle ATCC 29213, e comparar com os antibióticos de uso comum. Os testes foram realizados em triplicata, com os extratos em concentrações de 100%, 50%, 25% e 12,5%, e comparados em dois tempos de preparação, com 8 dias e com 3 meses. A estatística adotada foi descritiva comparativa, não sendo possível testes estatísticos mais específicos, devidos a dispersão dos valores encontrados. Entre os extratos hidroalcoólicos o melhor foi o da pitangueira na concentração de 100% nos dois tempos, tendo no primeiro, sensibilidade de 15,7% e no segundo 17,65% frente a 9,8% e 5,9% da goiabeira na mesma concentração. Já ao se considerar os antibióticos Gentamicina, Norfloxacina, Amoxilina e Vancomicina, as sensibilidades foram de 100%, 100%, 88,2% e 29,4%, ou seja, ação superior à da pitangueira e da goiabeira, sendo a Norfloxacina o mais eficaz tanto nas 17 cepas isoladas quanto na cepa controle, pois teve maior média do diâmetro dos halos (25 mm) que a Gentamicina (19 mm). Sendo assim, conclui-se que atualmente o potencial antimicrobiano dos extratos isolados é limitado, mas ressalta-se a importância de fomentar pesquisas a partir dos resultados obtidos de inibição, pois talvez se tornem uma alternativa de sinergismo junto a antibióticos como a Vancomicina que já apresenta baixa sensibilidade frente ao S. aureus.
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