A acessibilidade vem sendo bastante comentada de acordo com a crescente preocupação com a inclusão social na sociedade atual. Sendo percebido como um tema de combate a segregação social, fato este de extrema importância em todos os patamares da sociedade, inclusive dentro das escolas, locais formadores de cidadãos e que devem ser de livre acesso para que todos tenham educação de forma igualitária. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo analisar o quesito acessibilidade nas áreas de circulação em duas escolas de tempo integral da cidade de João Pessoa, e assim, comparar o que existe com o que é exigido pela norma NBR 9050. Para a análise dos dados foi produzido um estudo de campo, ou seja, visitas às escolas para perceber a acessibilidade, produzindo material para compor a presente pesquisa. Foi observado que a partir dos resultados foi possível compreender o universo que as duas escolas possuem e seus elementos de acessibilidade, porém alguns já depreciados ou alocados de forma errada os quais fogem do que rege a normativa NBR 9050. Assim, conclui-se que existe muito a ser melhorado dentro do sistema de ensino quando se trata de acessibilidade, sugerindo sempre a regulamentação da norma dentro dos ambientes de ensino.
O presente artigo examina o processo de identificação étnica de novos convertidos de três comunidades judaicas no município de Campina Grande/PB, com ênfase para estratégias de reconhecimento identitário, e elementos do cotidiano, que operam como marcadores de identidade e formadores de fronteiras étnicas. A metodologia adotada baseou-se na reconstrução de trajetórias de identificação através de narrativas de histórias de vida dos novos judeus em suas interações sociais no espaço familiar e comunitário. O texto procura analisar como a histórica resistência cultural judaica se traduz igualmente em pequenas atividades cotidianas que revelam a “arte de se tornar judeu”.
Este ensaio propõe uma leitura metodológica sobre o Primeiro livro – A tecnologia guerreira, da obra do Florestan Fernandes, “A função social da guerra na Sociedade Tupinambá”. Para a construção da escrita etnográfica, Florestan procura potencializar a literatura produzida sobre os tupinambá, a dissertação e a tese (orientadas por Fernando Azevedo) sobre os Tupinambá foram estudos etnográficos a partir de fontes puramente historiográficas (relatos de cronistas e viajantes ao “Brasil” dos séculos XVI e XVII), método não muito utilizado na Sociologia e na Antropologia que veem a etnografia como “estive lá”. A tese do Florestan foi dedicada aos professores e etnólogos Herbert Baldus e Roger Bastide (membros da banca de defesa da tese). Sherry Ortner no ano de 2006 define a teoria como a série de "estruturas de pensamento" - incluindo conceitos, metáforas e narrativas que fornecem estruturas interpretativas para dar sentido à evidência. Florestan caracterizou em notas a análise dos relatos dos cronistas e viajantes, sempre crítica, procurando verificar se elas não se contradizem e o contexto histórico de cada obra e autor (caráter literário, encomenda, relatório de governo, etc.). O interesse em compor este ensaio é dar visibilidade as discussões teórico-metodológicas presentes na obra de Florestan Fernandes que podem contribuir para o debate nas Ciências Sociais e nas áreas afins.
O presente estudo tem por objetivo explanar a relação do Ativismo Judicial com o Estado Democrático de Direito, formato estatal moderno. Após a Constituição de 1988, o papel do magistrado tornou-se mais proativo, inclusive procedendo a demandas de teor político, o que representa deficiência dos demais Poderes. Além-mais, a atuação contemporânea da judicatura, fundamentada em textos de conceituação aberta, a que chamamos de principiologismo, implicou insegurança jurídica na prestação jurisdicional. Logo, o protagonismo do Poder Judiciário, decorrente também de um processo de mutação social - haja vista o Direito ser elemento constitutivo da sociedade –, tem gerado atritos com o Princípio da Separação de Poderes. Para tanto, vale-se de pesquisa bibliográfica exploratória, através de autores como Lenio Streck, Roberto Barroso e Montesquieu, de cunho descritivo, mediante abordagem dedutiva, baseada no silogismo aristotélico.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.