Fundamento: Mesmo que intercorrências envolvendo agulhas odontológicas atualmente sejam raras, acidentes são passiveis de ocorrer, principalmente em bloqueio do nervo alveolar inferior devido a inúmeros fatores inerentes ao operador e/ou o próprio material. O manejo desses pacientes visa a remoção da agulha imediatamente, se a ponta estiver visível, ou aplicação de métodos para localização da agulha no espaço pterigomandibular. Esses métodos vão desde radiografias simples à uso de scanners modernos, visando sempre o conforto do paciente e resolução rápida do quadro. Objetivo e relato de caso: O objetivo deste artigo é relatar um caso clínico da utilização do intensificador de imagem para remoção de agulha fraturada após anestesia do nervo alveolar inferior, durante um procedimento de exodontia. Paciente masculino, 28 anos, encaminhado ao serviço de emergência, sem queixas álgicas. A remoção cirúrgica com o auxílio do intensificador de imagem da agulha gengival fraturada alojada no ramo ascendente mandibular do lado esquerdo, foi realizada sob anestesia geral, por meio de um acesso em região de mucosa jugal. Conclusão: Para prevenção de fraturas de agulhas gengivais em procedimentos odontológicos, é necessário realizar a correta técnica anestésica, evitando dobras nas agulhas. Em caso de fraturas de agulhas, podemos concluir, que métodos adicionais, como a utilização do intensificador de imagem, auxilia a remoção ocasionando menores danos teciduais, consequentemente uma menor morbidade ao paciente.
Posterior mandible region is considered a highly predicable place for primary stability during dental implant placement. Although, this region can present a significant decrease in bone density, which can lead to implant dislocation during insertion. The present case reports an unusual dislocation of dental implant in a 59 old healthy patient's mandible and a secure solution for this kind of complication. During the drilling, bone quality type IV was observed. In sequence, implant was abruptly inserted in the perforation site and dropped into the bone marrow. Panoramic radiograph showed the implant inside bone marrow, close to mandibular base. The implant was removed through the surgical site. The screw of the implant prosthesis transfer was used to reach the displaced implant. A second implant with the same dimensions as the first one, differing by the external hexagon, was inserted into the same implant site. Therefore, the authors strongly recommend the use of the presented technique prior to osteotomy on mandibular body, reserving the second in the impossibility of reaching the internal connection of the displaced implant.
Introdução: O cisto ósseo traumático possui diversas nomenclaturas e é classificado como um pseudocisto, por não apresentar cápsula e revestimento epitelial. Acomete principalmente pacientes jovens na região posterior de mandíbula, podendo este ter histórico de trauma. Por serem assintomáticos, muitas vezes são diagnosticados em exames radiográficos de rotina. A exploração da cavidade é indicada tanto para diagnóstico, após analise histopatológica, quanto para terapêutica. Objetivo: O objetivo desse trabalho é apresentar as características de cisto ósseo traumático para diagnostico e tratamento, a partir do relato de um caso de dois cistos ósseos em regiões de menor incidência na mandíbula. Relato de caso: Paciente de 15 anos foi diagnosticado com duas lesões de cisto ósseo traumático, após uma radiografia de rotina para tratamento ortodôntico. As lesões eram de aproximadamente 10 mm sendo duas cavidades no mento e de 15mm na região do côndilo esquerdo e assintomáticas. Para o diagnóstico e tratamento, foi realizado uma aspiração na lesão do mento e posteriormente exploração cirúrgica em ambas lesões; e mesmo observando certa escassez de tecido para a exploração, uniu-se o exame com as características clinicas do paciente e obteve-se um diagnóstico definitivo de cisto ósseo traumático. O mesmo passou por acompanhamento clínico-radiográfico e pode ser observada regressão da lesão. Conclusão: Se faz importante o conhecimento das características dessa lesão para correto diagnóstico e tratamento, mesmo que o tratamento seja feito somente com exploração cirúrgica e proservação.
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