As cidades de Araguaína/TO, Imperatriz/MA e Marabá/PA fazem parte da chamada Amazônia Legal, caracterizam-se como cidades médias e são classificadas como capitais regionais C pelo IBGE. Cada uma delas é referência em suas respectivas regiões geográficas intermediárias e limítrofes entre si. O objetivo do trabalho é demonstrar que as três localidades, apesar de apresentarem crescimento econômico e demográfico forte, padecem de problemas sociais e estruturais que diminuem a qualidade de vida de sua população. Para tanto, utilizou-se de dados secundários das fontes IBGE – Cidades, Atlas do Desenvolvimento Humano, Instituto Trata Brasil, IPEADATA e Comex Stat referentes a crescimento demográfico, exportações, IDH, PIB, homicídios, Cadastro Único, Programa Bolsa Família, acesso à água, à coleta e ao tratamento de esgoto. Como resultado percebemos que há crescimento demográfico, econômico e de exportações, bem como renda per capita acima da média nacional, qualificando as cidades médias estudadas como efeitos promissores das políticas de desenvolvimento para a Amazônia; contudo os dados de saneamento básico, homicídios e população no cadastro único demonstram que os aspectos econômicos não se reverteram em bem-estar-social. Concluiu-se que os dados induzem à compreensão de que mesmo com todo crescimento econômico, as liberdades instrumentais e substantivas ainda permanecem relegadas e que uma das possibilidades de superação está num olhar mais integrado das três cidades em termos geográficos e administrativos.
ResumoObjetivamos demonstrar que as críticas direcionadas à Gestão Social (GS) são construídas sobre bases históricas passíveis de debates e ampliação de quadros teóricos. Faremos a exposição das discussões que, realizadas entre críticos e defensores da ideia de consolidação da GS como um campo de saber, estão alicerçadas em autores clássicos como Adorno, Karl Popper e Boaventura de Sousa Santos e desenvolvem-se desde os anos 90, fato que lhes confere densidade e historicidade. Demonstraremos a possibilidade de abertura de debates a partir das críticas construídas acerca da participação popular ao longo da História do Brasil e inserção de outra forma de percepção dos processos históricos que compõem a formação de um campo de conhecimento. Utilizamos o conceito de longa duração proposto por Fernand Braudel, por meio do qual é possível compreender que os fatos históricos, entre eles a constituição de uma área de conhecimento, devem ser observados a partir
<p>A escolha dos povos Apinayé e da escola Mariazinha ocorreu por conta da publicidade nacional do péssimo resultado desta escola na prova do ENEM/2009. Por conta de um interesse bilateral, tanto nosso como dos professores indígenas de tentar entender o ocorrido, realizou-se durante uma semana uma série de atividades que permitissem identificar fatores de compreensão desta situação. Dessa forma, entre as atividades previstas realizamos uma oficina de grupo, que tinha como objetivo mobilizar os professores indígenas e não indígenas para que estes pudessem identificar questões ligadas ao processo educativo, de funcionamento da escola/aldeia. Após o trabalho chegamos a algumas categorias propostas pelo grupo: alfabetização e currículo; divergências entre os professores índios e não índios; professor polivalente; professor indígena; falta de material didático e de apoio; transporte, estrutura e recursos; trabalho infantil; alcoolismo e doenças sexualmente transmissíveis. Apesar de percebermos algumas medidas na tentativa de reversão destes problemas, existe a necessidade de se buscar uma integração entre a comunidade indígena, professores não índios e governos, na tentativa de tornar o espaço-subjetivo escolar em local de construção de representações do povo apinayé, auxiliando na identidade de sua cultura, no fortalecimento de sua língua e na mediação dos debates políticos.</p>
<p><strong>RESUMO</strong>:</p> <p>O presente artigo tem como objetivo<strong> </strong>analisar as políticas públicas estaduais para o cooperativismo no do Estado Tocantins, estabelecidas pela Secretaria da Agricultura e Pecuária, no período entre 1º de janeiro de 1989 até aprovação da lei estadual do cooperativismo em 11 de Junho de 2012. A avaliação foi realizada por meio do desempenho qualitativo das políticas públicas estaduais de cooperativismo com base na percepção dos dirigentes cooperativistas e gestores públicos tocantinenses, utilizando os critérios de Eficiência, Eficácia, Efetividade e Impacto<em>.</em> O método empregado foi investigação documental e bibliográfica, além de um estudo de campo. A pesquisa é classificada como exploratória e descritiva e o instrumento utilizado foi o questionário com questões abertas, aplicado pessoalmente e por meio de comunicação eletrônica. Os principais resultados da investigação foram: o Programa Bacia Leiteira aconteceu no período de 1998 a 2004, a meta era constituir 25 cooperativas em 25 municípios com 35 associados e beneficiar 875 produtores rurais, atualmente 01 cooperativa oriunda dessa política está em operação e conta com 20 cooperados; e o Projeto de Criação de Cooperativas de Crédito Rural, que operou de 1999 a 2001, e teve como meta a constituição de 35 cooperativas para atender a 735 pequenos produtores rurais, desse montante foram constituídas 06 cooperativas e atualmente 03 estão em funcionamento.</p><p><strong>ABSTRACT </strong></p> <p>This article’s goal is to analyze the state public policies for the cooperativism in the State of Tocantins, established by the Secretary of Agriculture and Livestock, in the meantime between January 1<sup>st,</sup> 1989 and the approval of the state law of cooperativism in June 11<sup>th</sup>, 2012. The evaluation was performed by qualitative performance of state public policies of cooperativism based on the perception of the cooperative directors and public managers of Tocantins, using the criterion of Efficiency, Efficacy, Effectiveness and Impact. The method used was documentary and bibliographic investigation, and field study executed by historic study delimited in the States of Goiás and Tocantins. The research is classified as exploratory and descriptive and the tool used was a questionnaire with open questions, applied personally and by electronic communication. The main results of the investigation were: the “Milkmaid Basin Program” happened between 1998 and 2004, the goal was to constitute 25 cooperatives in 25 municipalities with 35 associates and to benefit 875 farmers, currently 01 cooperative coming from this politic is in operation and it counts with 20 cooperativists; and the Project of Creation of Cooperatives of Rural Credit that worked from 1999 to 2001, had as goal the constitution of 35 cooperatives and to serve 735 small farmers, 06 being constituted, currently 03 are working.</p>
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