Dombeya wallichii, conhecida como astrapéia, é uma planta exótica originária do Madagascar, com características ornamentais e de grande importância para os apicultores, uma vez que sua inflorescência atrai muitas abelhas e seu florescimento se dá no outono e inverno, período crítico de alimento para as mesmas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o uso de substratos na propagação vegetativa de astrapéia por estaquia. A partir de brotações coletadas da base de uma planta matriz localizada no centro de Dois Vizinhos–PR, foram confeccionadas estacas de 10 cm, sem folhas e com corte bisel nas extremidades. O delineamento experimental implantado foi o DIC (Delineamento Inteiramente Casualizado), com três tratamentos, sendo eles substrato orgânico comercial, terra e a mistura entre ambos os substratos na proporção (1:1) (V/V), e quatro repetições de dez estacas por parcela. O plantio foi realizado em tubetes de polipropileno de 120 cm³, contendo os diferentes substratos, que foram acondicionados em bandejas mantidas na casa de sombra do Viveiro Florestal da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Aos 74 dias, foram avaliadas as variáveis porcentagem de estacas enraizadas, com calos, mortas, vivas, com brotações, número e comprimento médio de raízes. Os dados foram submetidos à análise de variância (P?0,05), utilizando o programa SISVAR 5.6. Para a propagação vegetativa de astrapéia são eficazes, o substrato orgânico comercial e a mistura substrato orgânico e terra caracterizaram-se como os melhores substratos.
O angico vermelho Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan) é uma arvores nativa que apresenta importância florestal principalmente na recuperação de áreas degradadas. O objetivo do trabalho foi avaliar desenvolvimento inicial de plântulas Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan) inoculadas com bactérias diazotróficas. O estudo foi realizado no ano de 2015 em Catanduvas/PR, sendo analisado diferentes concentrações de bactérias. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com cinco tratamentos, caracterizados pelas diferentes concentrações de bactéria por microbiolização: (0,0; 3,00; 6,00; 9,00; e 12,00) mL de inoculante (na concentração de 2,4 x 108 UFC mL-1) para 500 sementes de angico sob técnicas de assepsia. Estes tratamentos foram repetidos 4 vezes de 50 sementes por repetição. A inoculação foi realizada separadamente conforme cada concentração, utilizando 15 gramas em turfa de inoculante, deixadas em repouso durante três horas. O plantio foi em bandejas plásticas com capacidade de 5000 mL, contendo areia como substrato. As variáveis mais importantes avaliadas foram a taxa emergencial (%), comprimento parte aérea e radicial (cm), número de folhas e diâmetro de colo (coleto)(mm). Realizou-se a análise de variância e regressão. Relata-se que as doses de 6,0 e 6,5 mL de inoculante para cada 500 sementes, foram as mais favoráveis.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a presença de folhas e o enraizamento de estacas de Alternanthera brasiliana. A. brasiliana é uma espécie herbácea nativa amplamente utilizada na medicina popular devido às suas propriedades analgésicas, cicatrizantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas. A estaquia é uma técnica de reprodução vegetativa que oferece maior rapidez e eficiência na propagação de espécies vegetais. As estacas de A. brasiliana foram coletadas a partir de ramos herbáceos em março (outono) de 2019. As estacas foram preparadas com 15 cm de comprimento e divididas nos seguintes grupos experimentais: estacas sem folhas; e estacas com um e dois pares de folhas cortadas ao meio. Foram distribuídas 40 estacas, em quatro repetições, para cada grupo experimental. As estacas então foram plantadas em tubetes contendo uma mistura de substrato orgânico comercial e vermiculita (1:1), permanecendo em casa-de-sombra com irrigação semiautomatizada ao amanhecer e ao entardecer. As avaliações foram realizadas ao final de 47 dias, observando-se as seguintes variáveis: porcentagem de estacas enraizadas; estacas com calos; estacas vivas e mortas; presença e número de brotações; e comprimento e número médio de raízes. Foi possível concluir que ambos os parâmetros (presença e número de folhas) não influenciam no enraizamento de estacas de A. Brasiliana, o que é explicado pela alta produção endógena de hormônios de enraizamento, como a auxina. Dessa forma, conforme a literatura publicada, foi demonstrado que A. brasiliana pode ser considerada uma espécie de fácil enraizamento.
O objetivo da pesquisa foi avaliar o desempenho fisiológico de sementes de soja tratadas com inoculante micorrízico à base de Rhizophagus intraradices, (20.800 propágulos/g.) e sua interação com fungicida (Metalaxil-M 2% m/v; Tiabendazol 15% m/v e Fludioxonil 2,5% m/v). O experimento foi conduzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, no ano de 2019. Utilizaram-se dois lotes de sementes de soja da cultivar M 5838 IPRO, sendo um lote de baixo vigor (Vigor 74% e germinação 87%) e outro com alto vigor (Vigor 92% e germinação 92%). As variáveis utilizadas foram Germinação; Classificação do vigor das plântulas; Comprimento de plântula; Massa seca; Envelhecimento acelerado; Emergência em campo e Tempo médio de emergência. O ensaio foi realizado em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. Concluiu-se assim que, em relação ao vigor, o lote de alto vigor obteve melhor desempenho em relação aos parâmetros fisiológicos das sementes e apresentou pouca ou nenhuma interferência dos tratamentos avaliados. No lote com baixo vigor, os tratamentos com a micorriza Rhizophagus intraradices e ou a associação com fungicida, demonstraram certa especificidade quanto à interferência nos parâmetros fisiológicos nas sementes de soja, sendo que as variáveis germinação, vigor e matéria seca tiveram melhorias com o uso conjunto do fungicida e a micorriza. Trabalhos quanto a eficiência desses tratamentos, necessitam ser validados em campo quanto à melhoria dos parâmetros agronômicos e produtivos da cultura da soja.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar os atributos fisiológicos das sementes de soja submetidas ao resfriamento artificial previamente ao ensacamento. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Sementes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, situada no município de Dois Vizinhos – Paraná. Foram utilizadas sementes das cultivares de soja TMG 7262 RR e TMG 7063 IPRO, produzidas na safra 2017/2018 e beneficiada na Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cooperativa Agropecuária Tradição, na região de Pato Branco – Paraná. No momento do beneficamente os tratamentos foram separados, em amostras que passaram pelo resfriamento (Cool Seed), ou não resfriadas. Os testes para conferir a qualidade fisiológica das sementes de soja foram, germinação, envelhecimento acelerado, comprimento de parte área e raiz, massa seca e massa fresca, e condutividade elétrica. O experimento ocorreu em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. Sendo que, o conjunto de dados foi submetido ao teste de normalidade e homogeneidade, e após, compridos os pressupostos, os dados foram submetidos à análise de variância (Anova). Havendo significância entre os tratamentos, com auxílio do programa estatístico Genes, utilizou-se o teste de teste de comparação de médias (Tukey a 5% de probabilidade). Desta forma, conclui-se que sementes de soja resfriadas artificialmente tem potencial fisiológico superior às sementes não resfriadas. No entanto, para lotes de sementes de alta qualidade fisiológica, este maior desempenho pode não ser observado.
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