O presente relato de experiência tem como objetivo apresentar entendimentos e percepções sobre a intervenção dos membros do projeto de extensão Direito Intergeracional e Transversalidade da Universidade do Vale do Itajaí–UNIVALI, com 31 estudantes do ensino médio de uma escola não pública e dois professores da mesma instituição, em que se focou na conscientização e na prevenção da violência contra a mulher. A fim de alcançar o objetivo proposto demonstrar-se-á o planejamento e a atividade realizada (palestra dialogada) pelos extensionistas na comunidade. A partir dessa experiência, foi possível evidenciar que a comunidade em que a intervenção ocorreu esteve e está receptiva a dialogar sobre a violência de gênero. Ademais, ao estabelecer essa discussão, trabalhou-se com uma demanda social real e urgente, em que se compartilharam saberes entre as duas pontas – Universidade e comunidade–possibilitando contribuir para modificar, minimamente, as relações de poder vigentes na sociedade.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o papel da extensão universitária na educação emancipatória das(os) acadêmicas(os) e na disseminação de conhecimentos na comunidade. Para tal, foi feita a análise qualitativa dos dados coletados a partir das atividades realizadas pelo projeto de Extensão Direito Intergeracional e Transversalidade, do campus São José (SC), da Universidade do Vale do Itajaí, no segundo semestre de 2019, em que se trabalhou a temática intitulada o enfrentamento à violência de gênero, por meio de oficinas, palestras e cine debates realizados com a comunidade. A partir da análise dos dados foi possível refletir a importância do papel da extensão no diálogo entre universidade e comunidade, apresentando os impactos para os sujeitos envolvidos nas ações extensionistas realizadas.
A relação entre o Poder Judiciário e a democracia é tema de relevância na contemporaneidade, uma vez que o agigantamento da esfera jurisdicional tende a relegar aos espaços democráticos um papel subsidiário na sociedade. A centralidade do Judiciário, agravada pelo que Oscar Vilhena Vieira chama de “Supremocracia” trata-se de mais uma narrativa que retira o poder de decisão da esfera da soberania popular. Nesse sentido, a atuação do Judiciário, baseada em uma posição neoconstitucionalista ou pós-positivista do Direito, deve ser questionada. As críticas ao neoconstitucionalismo não advêm, todas, de um mesmo modelo teórico, mas, o referencial adotado será o de Jeremy Waldron, que prestigia o autogoverno e a perspectiva majoritária da democracia. Logo, deve-se tomar a teoria constitucional hegemônica que consolida o empoderamento do Poder Judiciário via controle de constitucionalidade a partir de seus problemas e limitações, tanto teóricos quanto práticos, tendo em vista a realidade do Poder Judiciário no Brasil. Dessa forma, pretende-se responder tais questionamentos: de que democracia se fala quando o Judiciário está posto em discussão? Qual reflexo tem a posição neoconstitucionalista ou pós-positivista do Direito adotada pelos tribunais brasileiros? Como a crítica de Jeremy Waldron contribui para se repensar o modelo de funcionamento do Judiciário posto e reforçar as estruturas democráticas? Para tanto, o método de procedimento é o monográfico e as técnicas de pesquisa são a bibliográfica e a documental.
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