A leitura da entrevista realizada em 1998 por Roger Martínez despertou nosso interesse com relação ao trabalho posterior de Paul Willis e à sua visão atual sobre os temas então abordados, com destaque para a questão da juventude. A idéia de "atualizar" a entrevista "Culturas vivas" deveu-se tanto à temática específica desse número da revista Tempo Social, para a qual a contribuição do autor é importante, quanto à própria curiosidade científi-ca que suas proposições despertam nos leitores brasileiros familiarizados com seu trabalho. As questões colocadas a seguir são fruto de nosso contato on-line com Paul Willis, que muito cordialmente aceitou colaborar com o projeto de desenvolvimento e atualização do texto publicado originalmente na revista Estudios de Juventud. Na entrevista de 1998, o senhor afirmou que vinha procurando afastar-se do determinismo estrutural, sem, contudo, abdicar do contexto estrutural. O senhor propôs integrar na mesma obra a cultura, a experiência, a identidade e a posição estrutural. Como pesquisador, de que maneiras o senhor propõe dar conta de todas essas dimensões?Eu quero ser implacável na busca pela internalidade das relações possí-veis e dos laços que se sobrepõem conectando indivíduos e estruturas mais amplas. A cultura cotidiana é o principal meio-termo que quero acrescen-
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