O telessaúde objetiva apoiar as ações e resolutividade da Atenção Primária à Saúde (APS). Apresentando-se como ferramenta de tecnologias da informação e comunicação, permitindo provimento de suporte ou cuidados, independentemente de onde se situa o usuário do serviço, o profissional de saúde e a própria informação, Desse modo, este estudo propõe descrever caracterizar como as equipes da atenção primária tem utilizado o telessaúde. Trata-se de estudo transversal, utilizando base de dados secundários, gerados pelo 3º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Observa-se que do total de 42.975 equipes da APS foram avaliadas, mais de 50% delas utilizavam o programa em todo o Brasil, na região sul, aproximadamente 70% das equipes faziam uso do telessaúde. Apesar de sua contribuição para melhoria da qualidade da atenção primária à saúde, a utilização do programa pelas equipes da APS ainda pode ser considerada pequena diante da grandeza da territorialidade nacional.
Os Sistemas de informação em saúde são ferramentas de gestão onde são inseridos os dados dos atendimentos em saúde, onde são processados, validados e divulgados, gerando informações do território. Essas informações devem ser utilizadas para o planejamento das ações em saúde, para a execução, monitoramento e replanejamento, mas para que essas informações sejam de qualidade é necessário que o profissional da saúde as insira no sistema corretamente, desta forma o objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa documental descritiva para consolidação dos códigos de procedimentos de odontologia para auxiliar na gestão, e na inserção dos códigos de procedimentos para o Sistema de Boletim Ambulatorial Magnético e sistema SiSAB, através de um documento de consulta rápida. Foram encontradas 17 combinações para os seis números iniciais do código que correspondeu ao grupo, subgrupo e forma de organização, no total foram encontrados 169 códigos para procedimentos e ações relacionados à odontologia. A qualidade da informação que será gerada pelo sistema dependerá diretamente da inserção correta dos dados dos atendimentos em saúde realizados nos estabelecimentos nos sistemas de informação, e o conhecimento dos códigos da tabela do SIGTAP é imprescindível para isso, pois com os dados inseridos corretamente será possível ter informações fidedignas para o diagnóstico situacional em saúde, tendo como conseqüência ações e serviços equânimes.
Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as ações de planejamento e avaliação do processo de trabalho e de atenção ao câncer de boca e o impacto desses fatores no desempenho das Equipes de Saúde Bucal no estado do Pará. Métodos: Foram utilizados dados secundários do 3º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) referentes aos profissionais de saúde bucal entrevistados pelo programa. Participaram do estudo 603 equipes. Os dados foram analisados por teste exato de Fisher e por regressão logística bivariada e multivariada. Resultados: Dentre as equipes, a maioria realizava atividades de planejamento de ações (89,4%), participava de reuniões com a equipe de atenção básica (93,2%) e realizava autoavaliação (71,5%). A maioria das equipes realizava ações de prevenção e diagnóstico de câncer de boca (91,4%), porém 84,6% delas não realizava biópsias na unidade primária. Uma melhor certificação de desempenho mostrou-se associada com a realização de atividades como: planejamento das ações da equipe (p = 0,024; OR = 2,409), reunião com a equipe de atenção básica (p = 0,009; OR = 14,038), investigação do perfil epidemiológico de saúde bucal do território (p < 0,001; OR = 2,649) e outros. Conclusões: Realizar atividades do processo de trabalho e atenção ao câncer de boca geraram impacto positivo no desempenho das equipes de saúde bucal do estado do Pará que participaram do 3º ciclo do PMAQ-AB. Descritores: Avaliação de desempenho profissional. Avaliação em saúde. Saúde bucal. Atenção primária à saúde.
O câncer de boca é uma neoplasia maligna de etiologia multifatorial ligada a fatores intrínsecos e extrínsecos ao indivíduo. Atualmente, representa um dos agravos que mais são diagnosticados tardiamente. Dessa forma, a educação popular em saúde torna-se grande aliada na atenuação desse processo. O projeto de extensão Prevenção ao Câncer de Boca: de Ponto a Ponto, de Vila em Vila na Amazônia faz uso dessa ferramenta para compartilhar e discutir informações acerca das principais características do câncer de boca e a realização do autoexame de boca . Entretanto, com a pandemia de COVID-19, houveram mudanças estratégicas e novas perspectivas para o projeto. Este manuscrito busca relatar a experiência da extensão universitária em meio à pandemia de acadêmicos de odontologia, ressaltando os mecanismos encontrados para contornar as limitações da pandemia e atingir os objetivos propostos. De ordem prática, o projeto buscou confeccionar conteúdos audiovisuais acerca dos principais fatores de risco, sinais e realização do autoexame de boca e palpação ganglionar de cabeça e pescoço com base em “Virais” que estavam circulando na internet, a fim de trazer maior proximidade com os internautas. Além disso, os integrantes do projeto criaram postagens para a rede social com aspectos relacionados a câncer de boca, covid-19 e assuntos transversais ao público alvo do projeto. Foram utilizados cinco indicadores que forneceram subsídio para entender a relevância e abrangência do conteúdo postado. Concluiu-se que a internet representou um alicerce para a continuidade das atividades propostas pelo projeto e constituiu uma inovação mediante as adversidades impostas pela pandemia.
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