Os danos causados pela rápida expansão urbana, muitas vezes mal planejada, podem impactar de forma extremamente desfavorável a qualidade de vida da população e do meio ambiente, com reflexos diretos no meio atmosférico, elemento essencial à vida. A cidade de Itabira em Minas Gerais possui uma economia fortemente atrelada as atividades de mineração e o material particulado é um dos principais poluentes atmosféricos resultantes destas atividades. Estudos recentes têm demonstrado que a pandemia de COVID-19 pode ser potencializada em um ambiente com altos níveis de poluição atmosférica. Assim, o presente estudo visa analisar a relação entre o material particulado e o número de casos confirmados e óbitos devido a pandemia da COVID-19 no município de Itabira–MG. Para isso foram utilizados dados epidemiológicos obtidos por meio da Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais e do Programa Cidades Saudáveis e dados de qualidade do ar obtidos da Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar de Itabira. A análise de regressão simples demonstrou que o material particulado explicou 20% da variabilidade nos casos de contaminação e 21% dos óbitos pelo novo coronavírus. Com base nos princípios do desenvolvimento sustentável, conclui-se, que é necessária uma rediscussão sobre a relação do ser humano e natureza, priorizando ações que integrem o governo local, o setor público e privado, e a população com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de todos para que se possa evitar futuras epidemias.
O presente trabalho avalia a geodinâmica externa do Rio Gualaxo do Norte, trecho de Bento Rodrigues até Barra Longa, após o rompimento da barragem Fundão, em Mariana. A bacia hidrográfica do Rio Doce foi contaminada e consequentemente os parâmetros físico-químicos da bacia foram alterados, acarretando na mudança da cor, turbidez, entre outros, impactando negativamente diversos cursos d’águas. Devido ao mar de lama contendo os rejeitos da mineração, o curso natural do trecho do rio em estudo foi modificado, bem como a biota, incluindo a vegetação próxima aos rios, também conhecida como mata de galeria. Os prejuízos causados foram diversos, acarretando em mudanças na superfície do rio por onde a onda de rejeitos passou. Desta maneira, utilizando imagens multitemporais obtidas pelo Google Earth e o sistema de informação geográfica ArcGis, foi possível analisar e identificar as transformações ocorridas, através de mapas, que demonstram áreas onde foram nítidas as alterações no leito do rio em termos de deslocamento e dimensões, o que afeta diretamente todo o ecossistema local.
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