Objetivo: avaliar aspectos ergonômicos e a associação entre saúde ocupacional e estado nutricional de copeiras de um hospital universitário no município de Aracaju/SE. Estudo descritivo exploratório, de caráter transversal, observacional e de abordagem quantitativa. Foi aplicado um questionário semiestruturado, elaborado pelos autores, quanto aos dados sociodemográficos. O estado nutricional foi classificado através do Índice de Massa Corporal (kg/m2). Os sintomas osteomusculares foram identificados através do Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). O local de trabalho foi avaliado através de check list baseado nas diretrizes estabelecidas pela Norma Regulamentadora Brasileira nº 17, sendo feito dimensionamento do mobiliáro e aferição de temperatura e ruído. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e a comparação entre estado nutricional e saúde ocupacional realizada através do teste qui-quadrado, utilizando um nível de significância de p<0,05. Resultados e discussão: Participaram do estudo 12 colaboradoras com idade média de 40,25 (± 8,29) anos. A maioria das colaboradoras (91,7%) estava com excesso de peso, sendo o IMC médio de 30,2 (± 5,5) kg/m2. Foi observada associação significativa para dor na região do joelho (p=0,04) quando comparado excesso de peso e obesidade. Conclusão: o trabalho das colaboradoras se mostrou repetitivo, com permanência em pé na maior parte do tempo e com exigência de muito esforço físico, expondo as trabalhadoras a vários riscos ocupacionais. O estado nutricional da maioria das colaboradoras demonstrou-se inadequado, com alta prevalência de sobrepeso e obesidade, fato que reflete nas dores sentidas e na saúde geral das colaboradoras.
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Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico da equipe de uma UAN hospitalar, verificar o nível de conhecimento da equipe em relação aos temas segurança e identificação correta do paciente e diagnosticar o processo de identificação do paciente e distribuição de dietas. Métodos: trata-se de um estudo com abordagem quali-quantitativa, descritiva e transversal, realizado em uma UAN de um hospital público, na cidade de Aracaju, Sergipe, Brasil. Integraram a pesquisa copeiras e lactaristas que foram submetidas a um questionário semiestruturado quanto aos conhecimentos relacionados aos temas Segurança do Paciente e Identificação Correta do Paciente. O diagnóstico situacional foi realizado através da observação das etiquetas de identificação e das bandejas de dietas servidas nas refeições principais, sendo registradas qualquer falha identificada. A ocorrência de quase-falhas foram quantificadas pelo Índice de Quase Erros de Dietas (IQE). Resultados: a maioria das participantes respondeu saber a definição de segurança do paciente, no entanto, apenas 53,3% fizeram associação entre o termo segurança do paciente e identificação correta. O IQE identificados foi de 39,3%. Conclusão: o presente estudo evidenciou baixo nível de conhecimento das funcionárias quanto ao tema abordado e que as mesmas não utilizavam as orientações na rotina de trabalho, indicando a necessidade de capacitações que abordem o tema para além das noções de boas práticas de manipulação de alimentos. Qualificações periódicas também são indicadas para manutenção e consolidação dos conhecimentos adquiridos.
A pandemia mudou completamente a vida das pessoas, não apenas em relação a vivencia pessoal, profissional e afetiva. Essa epidemia global também causou um grande impacto no âmbito alimentar.Devido à rápida disseminação do vírus da COVID-19, e aos graves problemas que ele trás para a saúde humana, o cuidado nutricional na profilaxia de infecções passou a ter mais de relevância, levantando também a questão da prática do aleitamento materno por mulheres infectadas, devidos as formas de infecção do vírus. Além de toda essa problemática vivenciada, as pessoas ainda tiveram também que lhe dar com o aumento de compartilhamento de notícias falsas sobre a cura e prevenção da doença, fazendo com que muitas procurasem medicamentos naturais. Mas será que são mesmo eficazes? Até que ponto é seguro o uso de determinados produtos e/ou substâncias?A pandemia forçou também as pessoas a passarem um longo periodo em isolamento social.Isso aumentou ainda mais o nível de sedentarimo da população mundial, o consumo exacerbado de alimentos com alto teor de calorias, sódio e açúcar, uma combinação perfeita para o desencadeamento de várias doenças crônicas não transmissíveis, incluindo o transtorno complexo da síndrome metabólica, podendo acarretar em doenças cardiovasculares ou até mesmo um câncer.Em nossos livros selecionamos um dos capítulos para premiação como forma de incentivo para os autores, e entre os excelentes trabalhos selecionados para compor este livro, o premiado foi o capítulo 5, intitulado "Consumo de alimentos in natura e minimamente processados entre estudantes universitários em Maceió-AL".
Dentre os cuidados ofertados no ambiente hospitalar, a atenção nutricional insere-se como parte do tratamento, envolvendo um fluxo de informações complexo desde a admissão até a implementação da prescrição dietética. No entanto, a ausência de princípios operacionais adotados amplamente, além de limitações de processos e tecnologias levam à identificação imprecisa do paciente, predispondo a erros e eventos adversos. O objetivo deste estudo foi analisar a influência da implantação de um sistema informatizado para prescrição e geração de etiquetas de identificação de dietas em um hospital universitário na prevenção de eventos adversos. Para comparar sua efetividade, foi verificado o tempo para confecção manual das etiquetas de identificação e analisadas as bandejas das refeições principais produzidas quanto a presença de falhas na montagem para constituir o Índice de Quase Erros (IQE), visto que foi realizada intervenção de modo a evitar eventos adversos. Após a implantação do sistema informatizado, foi observada redução no tempo para produção de etiquetas de 47 ± 22 minutos para 17 ± 8,9 minutos, assim como no IQE encontrado, cuja redução foi de 39,3% para 2,41%. O estudo evidenciou que a informatização da produção de etiquetas mostrou-se eficaz na prevenção de erros de dietas. Além disso, sugere a supervisão de todo processo de montagem de dietas para evitar falhas e eventos adversos.
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