RESUMO Com base em pesquisa quantitativa sobre sentidos atribuídos por jovens universitários à cidadania, este artigo enfoca a parte de diversidade sexual e direitos humanos. Após revisão sobre juventude, política e percepção da diversidade sexual, apresenta-se um survey, com 423 estudantes, amostra selecionada com margem de erro de 5% e intervalo de confiança de 0,95%. Existe uma alta porcentagem de estudantes que apoiam noções genéricas de direitos. Porém essa frequência cai de forma acentuada quando se trata de traduzir direitos em políticas públicas. A análise de tabelas de contingência entre variáveis indica influência da orientação sexual, do sexo e da religião sobre as atribuições de sentidos, e dos pertencimentos sociais sobre a religião. Discutemse as contradições no discurso igualitário diante dos pertencimentos sociais e da garantia de direitos.
Este artigo visa a destacar a experiência de trabalho em Psicologia Social desenvolvida pelo grupo de ensino, pesquisa e extensão denominado "Processos grupais e articulações identitárias (PGAI), vinculado ao Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial (LAPIP) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Busca-se, sobretudo, relatar como os saberes e fazeres do PGAI amparados pela Psicologia Social Crítica e suas categorias de análise, podem contribuir para a emancipação de algumas populações de São João del-Rei. Pretende-se identificar também como o processo grupal pode fortalecer a construção de políticas públicas locais, de forma a promover transformação social. Foi possível perceber que a práxis que o grupo vem exercendo tem possibilitado a efetivação de mudanças no cotidiano das pessoas envolvidas que, marcadas por alguns eixos de desigualdade e opressão, encontram-se em situação de vulnerabilidade social. Nesse sentido, as práticas realizadas permitem ao público envolvido tanto desenvolver uma consciência crítica, quanto exercer ações de mudança social, favorecendo, assim, melhores condições de vida e novos sentidos existenciais.
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