Rato aquí un cuadro ocurrido entre 1995 y 2000, relativo al problema energético en la parte norte de la región amazónica brasileña, en Roraima y que se extendió hacia territorios venezolanos en la forma de dos grandes proyectos: una represa hidroeléctrica en el río Cotingo (Brasil) y su alternativa la línea de transmisión eléctrica Venezuela - Brasil. Estos afectaron especialmente poblaciones indígenas Makuxi, Wapixana, Taurepang, Ingarikó en Brasil; así como Taurepang, Kamaracoto e Arekuna en Venezuela, de la familia lingüistica Caribe y Arawak. Busco discutir algunas implicaciones prácticas en las relaciones entre pueblos indígenas y sociedades nacionales, en este contexto de múltiples fronteras sociales (fronteras internacionales, fronteras interiores, múltiples fronteras de expansión capitalista, fronteras interétnicas, etc).
En estas líneas discuto sobre una experiencia relativa a las reivindicaciones por educación escolar en comunidades indígenas de la parte norte del Amazonas brasileño, en el estado de Roraima, frontera con Venezuela y la República Cooperativista de Guyana.
The aim of the study was to describe local knowledge about the use of medicinal plants cited by study participants, as well as to examine how phytotherapy serves as an important strategy of integrative and complementary practice in coping with health problems. The research is characterized as an exploratory study of the descriptive type. Non-probabilistic snowball sampling generated a sample of one hundred and ten participants (n = 110). The study instruments were semi-structured interviews and questionnaires. The data collected were analyzed using Microsoft Excel 2007 and summarized with descriptive statistical methods. The study informants presented knowledge of 77 species and 46 plant families, showing the rich variety of medicinal flora present in the Northern Brazilian Amazon. Among the respondents, elderly women had the most diversified knowledge. Preserving this knowledge is essential and can help in the implementation of public health policies. The results showed high richness of the medicinal flora present in Northern Brazilian Amazon.
O presente estudo faz uma reflexão sobre alguns dos principais conceitos envolvidos no processo saúde-doença-cuidado, em perspectiva transdisciplinar, envolvendo o debate de religião, terapias de cura e itinerários terapêuticos, no âmbito das redes de relações sociais que se constroem em um terreiro de candomblé na Cidade de Boa Vista / RR. Identificamos assim diversas concepções sobre saúde e doença, diagnóstico e cuidado, contrastando os discursos e as práticas das pessoas que frequentam um terreiro de candomblé e as reflexões sobre os serviços oferecidos pelo sistema público de saúde e os dilemas e complexidades que enfrenta a biomedicina.
A América Latina, no século XX, foi palco de diversos conflitos e movimentos que, em um contexto de crescente reconhecimento das multipluralidades sociais, assentou bases para o atual debate sobre interculturalidade e o reconhecimento de direitos educacionais, particularmente de uma educação intercultural aos povos indígenas. Nesse contexto, a interculturalidade recebeu diversas perspectivas, com orientações distintas repousadas no sentido dado às relações sociais e ao conceito de cultura. Assim, a definição de cultura, por exemplo, tornou-se central no processo para pensar a educação e as relações entre as diversas sociedades. No presente texto, desenvolve-se uma análise de duas experiências específicas baseadas no Método Indutivo Intercultural (MII) desenvolvidas no Brasil. Esse método surgiu a partir de experiências inovadoras implementadas a princípio no Peru e consolidadas no México, e que subsidia, agora, ações educativas interculturais junto aos povos indígenas no Brasil, especificamente, nos estados de Minas Gerais, Bahia e Roraima. Essa proposta levanta questionamentos ao uso oficial e comum dado aos debates a cerca de interculturalidade e pretende reposicionar para uma proposta de reflexão crítica e de prática embasada na Teoria Histórico Cultural da Atividade, que se fundamenta na reflexão sobre as atividades e experiências vividas cotidianamente por cada povo indígena, de forma a fornecer elementos para repensar o papel dos diferentes conhecimentos na escola indígena, os quais apontam para possibilidades de ampliação, articulação e contraste entre os conhecimentos indígenas e os conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade. Nesse sentido, as experiências educativas apresentadas no decurso do texto trazem tentativas concretas à construção de propostas educativas interculturais tanto dirigidas à educação básica como à educação superior indígena.
Levantamos aqui um debate sobre dois conceitos, para assim discutir os sentidos das Fronteiras: Transdisciplinaridade e Interculturalidade. A transdiciplinaridade nos coloca o desafio de repensar como se constroem e articulam os conhecimentos, de forma integrada e holística, não separados e fragmentados. Nesta perspectiva é importante questionar a relação sujeito-objeto e a construção de temas ou objetos de estudo transdisciplinares. A Interculturalidade nos chama a atenção sobre as relações estabelecidas entre os grupos sociais, colocando como eixo a necessidade de compreender o processo pelo qual povos indígenas e sociedade nacional se relacionaram historicamente, assim como o debate ético e de cidadania que deve ser um fundamento neste campo de reflexão. Contextualizando este debate, trago algumas reflexões sobre as experiências, desafios e contradições que temos vivenciado no Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena na Universidade Federal de Roraima, assim como um questionamento sobre a forma como têm participado os povos indígenas nos programas de pós-graduação na UFRR. Com isto busco levantar um debate sobre qual é o papel dos povos indígenas na Universidade, enquanto espaço público dedicado à reflexão e a produção de conhecimento.
O presente artigo apresenta uma reflexão sobre o processo de implementação de escolas em comunidades indígenas, em Roraima, especificamente sobre a experiência da Escola Estadual Indígena Adolfo Ramiro Levi, na comunidade Serra da Moça. As metodologias utilizadas foram a observação participante e a revisão crítica de bibliografia que discute a escolarização indígena e os modelos educacionais impostos aos povos indígenas. No primeiro momento, realizamos um breve levantamento histórico, partindo de uma visão crítica, para pensar a realidade escolar comunitária. No segundo momento, buscamos um debate sobre o papel que a escola representa atualmente na comunidade, demonstrando os dilemas vivenciados a partir dos impactos da escolarização imposta na vida dos povos indígenas, a desvalorização dos conhecimentos e de sua vivência, principalmente, em se tratando de uma comunidade próxima à capital do estado de Roraima. Dessa forma, abrimos um debate amplo sobre a educação escolar indígena, buscando novos métodos que visam corrigir lacunas históricas e contribuindo para pensar novas práticas pedagógicas que integrem discursos e práticas, tanto em sala de aula, quanto na escola de um modo geral.
No presente artigo, analisaremos as políticas indigenistas brasileiras no século XX e o surgimento dos movimentos indígenas a partir dos anos de 1970. Queremos mostrar uma visão geral desse panorama histórico, ressaltar as definições principais das políticas indigenistas e sua articulação com o indigenismo interamericano, assim como as rupturas surgidas em parte pelos questionamentos do movimento indígena e pela constituição de 1980. Veremos a passagem de políticas indigenistas tutelares e de controle desses povos, para uma crescente atuação e mobilização indígena, ancorada na defesa da terra, assim como de outras reivindicações importantes, como a melhoria do atendimento à saúde e à educação. Identificaremos, desse modo, os principais conceitos e os avanços nessa luta, que como pano de fundo questionam o exercício dos direitos e nos falam da ampliação do conceito de cidadania no contexto atual dos Estados Nacionais na América Latina.
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