Foram investigadas as relações entre valores pessoais e vínculos do indivíduo com a carreira e com a organização de trabalho. Uma amostra de 209 trabalhadores, 116 homens e 93 mulheres, de diversos segmentos do setor terciário, responderam a medidas de comprometimento organizacional afetivo, comprometimento e entrincheiramento na carreira, e o Inventário de Valores de Schwartz. Análises de regressão revelaram que valores individualistas foram preditores do comprometimento com a carreira e valores coletivistas foram preditores do vínculo organizacional. Foram preditores positivos de entrincheiramento o poder e a tradição, e preditores negativos a autodeterminação e a benevolência. Os dados sugerem que diferentes focos e bases do vínculo indivíduo-trabalho estão associados a diferentes prioridades axiológicas.
Purpose: The purpose of the study was to explore the association between emotional intelligence, person-environment congruence and intrinsic job satisfaction in two professional groups, the first focusing on interpersonal relationships and the second, on data, things, and ideas. Originality/value: The study presents the association between congruence, emotional intelligence and intrinsic satisfaction at work and tests the model in which congruence moderates the association between emotional intelligence and intrinsic satisfaction in two professional groups. Design/methodology/approach: Survey-type study in which 486 workers participated in two groups of professionals using the realistic, investigative, artistic, social, enterprising and conventional (RIASEC) model. Participants responded to questionnaires of professional interest and occupational environments necessary to measure congruence, and, then, emotional intelligence and intrinsic satisfaction. Findings: Positive associations were identified between emotional intelligence, person-environment congruence, and intrinsic job satisfaction, with higher associations in the group with high interpersonal demands, highlighting the relevance of emotional skills in this professional segment. However, it was found that the congruence does not moderate the association between emotional intelligence and intrinsic satisfaction in either group, emphasizing that the person-environment fit and emotional skills can contribute independently to explain worker satisfaction with the activities developed in the organization.
Resumo Objetivo: O propósito do estudo foi explorar a associação entre inteligência emocional, congruência pessoa-ambiente e satisfação intrínseca no trabalho em dois grupos profissionais: o primeiro com foco nas relações interpessoais e o segundo voltado para o manuseio de coisas, dados e ideias. Originalidade/valor: O estudo apresenta a associação entre congruência, inteligência emocional e satisfação intrínseca no trabalho e testa o modelo em que a congruência modera a associação entre inteligência emocional e satisfação intrínseca em dois grupos profissionais. Design/metodologia/abordagem: Trata-se de estudo do tipo survey em que participaram 486 trabalhadores distribuídos em dois grupos de profissionais utilizando o modelo RIASEC. Os participantes responderam às medidas de interesse profissional e de ambientes ocupacionais necessárias para a mensuração da congruência, e em seguida às medidas de inteligência emocional e de satisfação intrínseca. Resultados: Foram identificadas associações positivas entre inteligência emocional, congruência pessoa-ambiente e satisfação intrínseca no trabalho, com associações mais altas no grupo com elevadas demandas interpessoais, destacando a relevância das habilidades emocionais nesse segmento profissional. Contudo, identificou-se que a congruência não modera a associação entre inteligência emocional e satisfação intrínseca em nenhum dos dois grupos, salientando que o ajuste pessoa-ambiente e as habilidades emocionais podem contribuir de maneira independente para explicar a satisfação do trabalhador com as atividades desenvolvidas na organização.
Resumo A aposentadoria requer a reorganização de prioridades, atividades e papéis de vida. A teoria da continuidade considera que essa reorganização será maior quando a carreira profissional é uma prioridade pessoal ou quando objetivos de carreira não foram alcançados. Medidas de saliência de carreira, realização de carreira, ajustamento na aposentadoria, percepções de saúde, recursos financeiros e senso de domínio foram respondidas por 454 aposentados, com idade média de 64 anos, 66% mulheres, ativos e inativos. Realização e saliência de carreira explicaram o ajustamento para além dos dados demográficos e dos recursos financeiros e de saúde. A realização de carreira elevou o ajustamento em aposentados inativos e o prejudicou em aposentados ativos. Houve efeito supressor da saliência de carreira sobre a influência da realização de carreira no ajustamento. Conclui-se que a saliência e a realização de carreira são variáveis a serem levadas em consideração no planejamento de programas de preparação para a aposentadoria.
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