Resumo: O artigo a seguir tem como objetivo expor o pensamento hermenêutico de Friedrich Schleiermacher (1768-1834), levando em conta o contexto germinativo fértil de sua obra e sua influente posição filosófica, no âmbito do “primeiro romantismo alemão” (Frühromantik). Schleiermacher renuncia a um importante fundamento transcendental a-histórico, em favor de uma compreensão situada, a qual se configura através do diálogo. A hipótese central deste artigo alerta que o desenvolvimento paralelo e sistemático das lições sobre ética, dialética e hermenêutica, em Schleiermacher, não é mera coincidência, muito menos um sintoma isolado, senão que revela um projeto de caráter orgânico. Por um lado, será examinado - à luz de seus textos - o papel da linguagem como variável histórica e social para a compreensão e, por outro, algumas reflexões sobre as novas possibilidades de seu método hermenêutico e suas implicações, para a reflexão filosófica contemporânea.
Este ensaio aborda, a partir das obras de Walter Benjamin (1892-1840) e Paul Virilio (1932-2018), o sistema complexo que configura a cidade e como este molda a vida cotidiana. A cidade é o centro de gravidade na reflexão de ambos os autores, que examinam as consequências da rápida industrialização e urbanização, do desenvolvimento de novas tecnologias e da emergência de uma cultura de massas. A primeira parte examina, a partir de Benjamin, a transformação da cidade moderna em uma mercadoria que esconde sua trama capitalista. A segunda parte apresenta a tese provocativa de Virilio sobre como a crescente aceleração e expansão dos meios tecnológicos de comunicação e informação transformou a experiência da vida cotidiana, que leva ao desaparecimento da ideia clássica da cidade.
O artigo tem como objetivo reconhecer o motivo do inquietante como uma categoria estética fundamental no universo romântico, especialmente na obra “O homem da areia” de E.T.A. Hoffmann. A hipótese central deste trabalho é que o fenômeno do inquietante, no que diz respeito à leitura do texto de Hoffmann, tem sido interpretado de forma restrita pela tradição psicanalítica. Para alcançar esse objetivo, em primeiro lugar será proposto uma caracterização provisória do inquietante como categoria estética; em seguida será apresentado uma visão geral sobre o assunto baseado no conto “O homem da areia”; na terceira parte será exposto a interpretação psicanalítica do inquietante de Sigmund Freud em contraste com a proposta de Ernst Jentsch; e por último, será abordada a tarefa de uma poética do inquietante. O universo poético dos românticos alemães é caracterizado por tornar evidente um mundo interior marcado com matizes claro-escuro, onde a obra literária tenta mostrar o que nem sempre é visível.
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