A materialidade é um ponto cego teórico. É uma resistência, uma opacidade, uma negatividade: ela não pode ser tematizada por aquilo que ela carrega. Ela não pode ser representada. Para expor essa característica medial, este trabalho recorre às obras de Hans-Ulrich Gumbrecht e Dieter Mersch. Ambos fundamentam um campo denominado de pós-hermenêutico, no qual a materialidade emerge como um conceito-chave para se apreender as dimensões mediais e comunicacionais que estão para além ou aquém do sentido. Este texto busca compor uma breve introdução ao conceito de materialidade para as teorias dos media e da comunicação.
O estudo trata do uso de affordances em aplicativos de notícias. O objetivo é identificar de que forma o acionamento de recursos nativos dos dispositivos móveis podem ser explorados pelos usuários, quais as possibilidades de personalização e o nível de autonomia oferecido pelas instituições jornalísticas. São analisados os 10 apps de notícias brasileiros com mais downloads na Google Play. O resultado aponta para um número reduzido de recursos e quase nenhuma liberdade de escolha aos usuários.
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