Em 2007 o governo federal institui o REUNI, tendo como um de seus objetivos a redução da evasão nas universidades federais. Para isso é criado, em 2010, o Plano Nacional de Assistência Estudantil. A insuficiência de recursos, no entanto, tem levado suas iniciativas a uma lógica de focalização que reproduz as políticas atuais de assistência social, negando a educação como direito universal.
O artigo apresenta uma leitura crítica da noção de desenvolvimento sustentável a partir do caso do município de Macaé, no Estado do Rio de Janeiro. A partir de uma base teórico-metodológica da epistemologia ambiental e da ecologia política, buscou-se compreender as marcas da colonização e dependência, para então analisar a noção de desenvolvimento, metaforicamente apontada como o trabalho de Sísifo. Com essa base, foi possível destacar os limites da ideia de desenvolvimento sustentável, com uma revisão de literatura e leitura crítica dos documentos “Nosso futuro comum” e Agenda 21. Por fim, obeservou-se o caso de Macaé-RJ, município que teve um crescimento econômico de grandes proporções a partir da última década do século XX, bancado pela consolidação da indústria extrativista de petróleo no local. As contradições indentificadas entre esse crescimento e a noção de desenvolvimento sustentável mostram que o munícipio, mesmo com importantes avanços, não alcançou um desenvolvimento sustentável. Com uma revisão de literatura que trata dos indicadores e questões econômicas, sociais e de sustentabilidade, percebeu-se que Macaé - assim como Sísifo, ao rolar sua pedra, com suor a escorrer pela testa empoeirada – segue obstinada a alcançar o desenvolvimento sustentável, sem sucesso.
A cidade de Macaé (RJ) é marcada pela predominânia da economia do petróleo desde meados da década de 1970. O artigo apresentou sinteticamente três momentos do desenvolvimento da indústriado petróleo na região do Norte Fluminense (RJ). Buscou-se identifcar movimentos ambientais da cidade e as maneiras como se expressaram relacionados com cada período. A pesquisa se fez por meio de pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas informais com sujeitos-chave na luta ambiental local. Os movimentos ambientais foram discutidos à luz das correntes do ambientalismo, conforme as definições de Joan Martinez Alier (1998, 2017), assim como a partir do campo teórico da ecologia política sob perspectivas decoloniais. No sentido que são identificados movimentos tanto urbanos como rurais, se observa características da cidade colonial e as possibilidades do bem. A pesquisa evidenciou que os movimentos presentes nas duas primeiras fases regionais do petróleo contribuíram para a formação de unidades de conservação e de um conselho municipal de meio ambiente e, no ciclo iniciado com a exploração do Pré-Sal, os movimentos avançaram na atuação em prol da agroecologia e das alianças de classes. Dessa forma, os referidos movimentos contribuem para a sensibilização da sociedade e dos poderes públicos para problemas ambientais.
O presente trabalho tem como objetivo analisar as mudanças curriculares no curso de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes. O estudo parte de uma leitura do processo histórico de criação do curso e de sua expressão nos anos 1970, exposta em um dos principais jornais da cidade no período, bem como do processo da virada do Serviço Social manifesta em um debate sobre o currículo do curso e sobre sua direção social. O texto expressa como resultado a reconstrução da memória teórico-cultural do curso de Serviço Social de Campos e o diálogo com as matrizes teóricas.
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