É extensa a literatura que aponta as razões das dificuldades de assimilação dos conceitos por parte dos alunos. A apresentação dos conceitos muitas vezes os torna abstratos e desvinculados da realidade, o que pode causar desinteresse em aprender. Assim, essa pesquisa tem por objetivo a aplicação de estratégias capazes de superar esse desinteresse, estimulando os alunos a se envolverem com a atividade, criando hipóteses e questionamentos sobre os fenômenos estudados. Para isso, utilizamos a prática investigativa. A atividade foi realizada em uma turma de primeiro ano do Ensino Médio com base na metodologia proposta por Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002), os três momentos pedagógicos, denominados problematização inicial, organização do conhecimento e aplicação do conhecimento. A partir disso, pode-se verificar as dificuldades dos alunos no primeiro momento e estimulá-los a evoluir no segundo e terceiro momento, comprovando a importância dessa abordagem no Ensino de Química. Faz-se importante enfatizar que o professor deve ser incentivado e preparado para que as ações sejam efetivas no processo de ensino e aprendizagem.
Neste artigo apresentamos resultados de uma investigação na qual analisamos os Registros de Representação Semiótica que alunos de um curso de Licenciatura em Química utilizam no desenvolvimento de uma atividade de Modelagem Matemática. Com isso, a investigação fundamenta-se nos pressupostos teóricos da Teoria dos Registros de Representação Semiótica de Raymond Duval e na Modelagem Matemática entendida como alternativa pedagógica para ensinar Matemática. A metodologia de análise leva em consideração as etapas da Análise de Conteúdo de Bardin (1977) em que categorias a priori foram estabelecidas, levando-se em consideração diferentes registros de representação semiótica. Por meio das representações mobilizadas, pudemos inferir que o contato com diferentes representações semióticas possibilita sua complementação e a compreensão dos objetos matemáticos.
O objetivo deste trabalho consistiu em relacionar a Química com a Educação Fiscal por meio de uma aula expositiva-dialogada e com a aplicação de um jogo lúdico, estruturado pelos pesquisadores. A finalidade foi a de integrar o conhecimento disciplinar ao exercício da cidadania. Esta atividade foi realizada com 13 alunos de um colégio particular na cidade de Apucarana/PR, numa turma de EJA (Educação para Jovens e adultos). A aula teve duração de 4 horas e foi dividida em três momentos: uma breve utilização da história da Química, adaptada de Le Couteur e Burreson (2006), a fim de expor algumas estruturas químicas e realizar a identificação de grupos funcionais de compostos orgânicos; o segundo momento foi baseado em expor aos alunos as definições e classificações de tributos e, por fim, a aplicar um jogo lúdico que envolve a classificação dos tributos existentes no Brasil. Solicitou-se, nesta atividade, que os alunos expressassem, por escrito, suas percepções em relação à atividade proposta. Do total de 13 alunos participantes, apenas 3 relataram suas experiências. Os outros 10 se abstiveram sem justificativa, embora vários pedidos sucessivos tenham sido feitos aos mesmos para que emitissem seus pareceres. Pelos relatos analisados, pôde-se concluir que a aula cumpriu com seu objetivo de aliar a Química ao exercício da cidadania, principal objetivo da abordagem CTS, uma vez que, de acordo com Santos e Schnetzler (1997), esta abordagem não contempla apenas os saberes científicos, estes são aliados a saberes que contemplem questões de cidadania e o exercício da democracia.
PALAVRAS-CHAVE:Ensino de Química. Educação Fiscal. Abordagem CTS
O seguinte trabalho teve como objetivo verificar e categorizar as atividades experimentais contidas nas seções do conteúdo de pilhas e baterias nos Livros Didáticos de Química aprovados no PNLD 2015. Adotamos o referencial teórico da análise de conteúdo de Bardin (2011) para uma melhor elucidação dos dados. As análises prosseguiram de forma que em três livros foram encontrados experimentos sobre pilhas e baterias em uma visão ilustrativa/descritiva e no quarto livro foi encontrado uma forma de análise da composição de uma pilha, sendo classificada como experimentação investigativa. Com isso pudemos notar que a maior parte dos livros de química no PNLD aborda os conteúdos experimentais de pilhas e baterias de forma empírico-indutiva, com apenas um livro trazendo um tipo de abordagem investigativa
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