O presente artigo tem como objetivo identificar as crenças e perspectivas de uma alfabetizadora em um programa oficial de alfabetização, bem como tentar compreender suas ações no contexto de alfabetização de adultos.
Qual a relação entre aprender uma língua e sentir-se feliz? Que contextos e ações podem promover uma aprendizagem de línguas mais humanizadora? Tendo por pressuposto o “aprender línguas positivamente” (GOMES DE MATOS, 1996, 2010, 2014), este trabalho tem por objetivo caracterizar um contexto virtual multilíngue e multicultural (DE OLIVEIRA, 2014), que possibilita práticas humanizadoras de ensino/ aprendizagem de português língua estrangeira (PLE). Nesse contexto, uma interagente mexicana manifesta suas emoções e sentimentos positivos sobre aprender PLE com uma interagente brasileira. Ela também reflete sobre suas experiências anteriores e menos humanizadoras de aprendizagem dessa língua e sobre o papel do professor na promoção do bem-estar na aprendizagem. Os resultados sugerem que as emoções devem ser consideradas no estabelecimento de uma aprendizagem de pertencimento e de identificação em um contexto multilíngue e multicultural (MURPHEY; PROBER; GONZALES, 2010; BARCELOS, 2010; COELHO, 2010; PELLIM, 2010; DE OLIVEIRA, 2014) e que o teor humanizador das interações favorece o sucesso do processo de ensino/aprendizagem e de reflexão do professor de línguas nesse contexto.
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