Nestes tempos em que não apenas nos percebemos demasiadamente ligados, mas invadidos e vigiados por eficazes tecnologias da comunicação e, paradoxalmente/ estranhamente nos sentimos sós e isolados por costumes cada vez mais individualistas, além dos emblemáticos muros e grades, avulta-se dentre as produções literárias de Mato Grosso, uma narrativa curta e especialmente emocionante de Gabriel de Matos.
RESUMO: Este estudo investiga, por meio de pesquisa bibliográfica, a concepção de arte engendrada pelo eu lírico em poemas metalingüísticos de Lucinda Persona, publicados nos livros Ser cotidiano e Sopa Escaldante, e aproxima-a dos pressupostos teóricos elaborados por Gilles Deleuze e Félix Guatarri a respeito da arte e, por Alfredo Bosi, acerca das tendências poéticas contemporâneas. Para os primeiros, a arte luta com o caos para fazer surgir nela uma visão que o ilumina. Para Bosi, a poesia é um discurso que resiste, apesar do meio hostil. Analisada sob essas concepções, a linguagem, nos poemas, torna-se partidária de um ato de resistência, pois não se presta a comunicar algo, a repetir o que já foi dito. O eu lírico dos textos de Lucinda prefere não ouvir os ruídos do mundo a ter de reproduzi-los, numa atitude de resistência que se dá, em vez do protesto e do grito, pelo recolhimento e na solidão.
Resumo: Neste artigo, apresentamos resultados de uma pesquisa sobre a proporção da presença do texto literário em relação aos não literários e sobre o modo como o mesmo foi abordado (se para proposição de atividades gramaticais, interpretativas ou reflexivas) em oito volumes de livros didáticos de língua portuguesa distribuídos às escolas públicas pelo Ministério da Educação, bem como sobre a presença ou ausência do texto literário produzido em contexto regional, especificamente em Mato Grosso. Os volumes analisados pertencem às coleções: Tecendo Linguagens, 8ºs e 9ºs anos, autores(as): Tania Amaral Oliveira,
RESUMO: Este estudo investiga, por meio de pesquisa bibliográfica, a concepção de arte engendrada pelo eu lírico em poemas metalingüísticos de Lucinda Persona, publicados nos livros Ser cotidiano e Sopa Escaldante, e aproxima-a dos pressupostos teóricos elaborados por Gilles Deleuze e Félix Guatarri a respeito da arte e, por Alfredo Bosi, acerca das tendências poéticas contemporâneas. Para os primeiros, a arte luta com o caos para fazer surgir nela uma visão que o ilumina. Para Bosi, a poesia é um discurso que resiste, apesar do meio hostil. Analisada sob essas concepções, a linguagem, nos poemas, torna-se partidária de um ato de resistência, pois não se presta a comunicar algo, a repetir o que já foi dito. O eu lírico dos textos de Lucinda prefere não ouvir os ruídos do mundo a ter de reproduzi-los, numa atitude de resistência que se dá, em vez do protesto e do grito, pelo recolhimento e na solidão.
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